25/05/16 14h05

ABDI e SENAI celebram acordo para implementação do Brasil mais Produtivo

ABDI

O ato de assinatura do contrato entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e Senai para execução de atividades de consultoria utilizando a metodologia de manufatura enxuta, no âmbito programa Brasil mais Produtivo, foi realizado, nesta terça-feira (24/5), na sede da Confederação Nacional da Industria (CNI), em Brasília.

O evento contou com a participação do presidente da CNI, Robson Andrade, do presidente interino da ABDI, Miguel Nery, do diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, e Igor Nogueira Calvet, secretário substituto de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O presidente da CNI, Robson Andrade, elogiou a importância da inciativa, que segundo ele, busca aumentar a produtividade de pequenas e médias empresas de setores industriais relevantes para a economia brasileira.

O presidente interino da ABDI, Miguel Nery, explica que, o contrato prevê aporte R$ 12 milhões - recursos da ABDI e do MDIC - no programa para que o Senai realize o atendimento de 800, das 3 mil empresas que serão beneficiadas pela iniciativa. “ É uma parceria que busca contribuir para o aumento da produtividade e o desenvolvimento regional, na medida que capacitamos as empresas atendidas a melhorar o desempenho de seus respectivos processos produtivos. O Senai já tem expertise e essa parceria ABDI, CNI, ministério e Senai é um passo importante porque busca justamente atender as demandas da indústria por uma melhoria na produtividade”, destaca Nery.

Para Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai, a programa é estratégico porque atua na realidade das empresas é terá papel relevante para o desenvolvimento industrial. “ É um programa que será medido e avaliado, em setores que têm aderência com a agenda de competividade internacional, ” conta Lucchesi. De acordo com ele, o Brasil mais Produtivo terá escala ainda maior à medida que apresentar resultados das 3 mil empresas atendidas. “ Acreditamos que possa ter uma escalabilidade maior porque o piloto desenvolvido demostrou resultados extraordinários, onde a produtividade das empresas que participaram aumentou em média 42%. Então existe a possibilidade de ampliarmos essa ação”, disse.

Já Igor Nogueira Calvet, secretário substituto de Desenvolvimento e Competitividade Industrial, do Ministério Indústria, Comércio Exterior e Serviços, destaca que o programa atua em um ambiente microeconômico, diferente dos com grandes planos setoriais. Para o secretário, o diferencial do programa é que ele está “no chão das fábricas. ”

O programa Brasil Mais Produtivo vai atender, ao longo de 2016 e 2017, 3 mil indústrias de pequeno e médio porte dos setores de vestuário e calçados, moveleiro, metalmecânico e de alimentos e bebidas, com o objetivo de aumentar em 20% sua produtividade. O programa – que terá coordenação técnica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) – prevê modificações rápidas e de baixo custo nas empresas para alcançar ganhos expressivos de produtividade por meio de técnicas de manufatura enxuta.

A iniciativa, sob coordenação do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, tem como parceiros, além do SENAI, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estão previstos R$ 50 milhões em investimentos, dos quais R$ 12 milhões foram aportados pela ABDI e MDIC.