Lyxor tem como alvo Brasil, Chile e EUA no exterior na expansão da América Latina

A Lyxor Asset Management está abrindo novas linhas de negócios no Brasil, na região andina e no segmento offshore dos EUA, em uma tentativa de atingir mais investidores latino-americanos.

O gerente de propriedade do Société Générale está trabalhando para montar alimentadores no Brasil, trazer seus produtos alternativos para o Chile e distribuidores de corretagem a bordo atendendo a clientes residentes nos EUA, disse o gerente de desenvolvimento de negócios da Lyxor para a América Latina e offshore dos EUA

Desde 2016, a empresa chegou a acordos com escritórios familiares no Brasil e um gestor local de ativos, disse ele, e está atualmente em conversações com outros gestores de ativos para fazer parceria e lançar fundos alimentadores.

A Lyxor também continuará trabalhando com escritórios familiares brasileiros, que já possuem estruturas offshore para acessar produtos como alternativas líquidas, disse Isacovici.

“Estamos vendo um aumento na demanda por produtos e estratégias diversificados como forma de ter … clientes locais se diversificando do Brasil. Isso continuará sendo um grande foco nosso daqui para frente ”, disse ele.

Nos Andes, a Lyxor já oferece ETFs principalmente para fundos de pensão e tem uma parceria com a LarrainVial desde 2014 para o grupo distribuir suas estratégias no Chile, Peru e Colômbia. Agora, a empresa procura oferecer alternativas líquidas no Chile com base nas reformas, facilitando o acesso ao segmento, disse Isacovici.

“A mais recente iteração do [regulamento] permite certas alternativas líquidas que são 40 Act ou Ucits, então começamos o processo de obter algumas de nossas alternativas líquidas de fundos Ucits registrados lá”, disse ele.

Para os EUA no exterior, ele disse que a empresa assinou um acordo em julho com a Pershing para listar seus Ucits na plataforma e agora está trabalhando com corretores para assinar contratos de distribuição.

A empresa também está trabalhando para utilizar os relacionamentos existentes que a Lyxor, uma empresa francesa, tem com empresas européias, como bancos privados que atendem o mercado de clientes não residentes nos Estados Unidos.

A Lyxor tinha US $ 300 milhões em ativos administrados na América Latina e no exterior, disse um porta-voz da empresa em 12 de outubro.

Sua equipe de distribuição para a região trabalha fora de Nova York, mas à medida que o negócio cresce, o gerente pode expandir a unidade e potencialmente contratar pessoal regional.

Em relação às tendências na América Latina, Isacovici disse que viu mais interesse por alternativas líquidas em meio a preocupações com os mercados de ciclo final.

“Ao mesmo tempo, os investimentos que eles tradicionalmente invocam para a diversificação, que é principalmente de renda fixa e crédito, certamente na América Latina, podem não mais funcionar como um refúgio seguro”, disse Isacovici.

“Como resultado, alternativas líquidas das quais eles se afastaram no passado são agora de novo interesse e nós começamos a ver isso nos fluxos.”

Isacovici, que se juntou à Lyxor em 2014 para co-liderar a cobertura dos EUA, esteve no comando do offshore dos EUA e do Brasil desde 2016. Ele adicionou o restante da América Latina a suas responsabilidades este ano depois que Ander Lopez saiu da M & G.