11/06/18 12h12

Setor de serviços é o empregador número um do Vale, revela Seade

O Vale

A RMVale gerou 1.362 empregos no primeiro trimestre de 2018 na comparação com os últimos três meses do ano passado, segundo levantamento da Fundação Seade divulgado nesta semana.

Embora as contratações representem um aumento de 0,3%, é o melhor resultado para a região desde o terceiro trimestre de 2017, quando os municípios abriram 780 postos de trabalho.

O setor de serviços manteve-se como maior empregador da RMVale, com 246.537 empregos. Também foi quem mais gerou novas vagas de janeiro a março deste ano, abrindo 2.975 novos postos de trabalho.

No final de dezembro de 2017, o segmento empregava 243.562 no Vale.

Carreiras na administração pública e nas áreas de educação, saúde e serviços sociais geraram 3.737 empregos e foram as que mais contrataram no setor de serviços.

Na contramão, profissões em alimentação, artes, esportes e recreação perderam 880 postos de trabalho.

SETORES.

A indústria gerou 1.000 novos empregos formais neste ano e alcançou 1% de crescimento em número de vagas, empregando 105.913 pessoas no final do mês de março.

No segmento industrial, a área de metal-mecânica foi responsável pela maior parte das admissões, com 463 novos postos de trabalho no primeiro trimestre.

A construção civil gerou 312 vagas, com 1,1% de crecimento, e ampliou a mão de obra para 28.596 pessoas no Vale.

DEMISSÕES.

Já o comércio perdeu 2.890 empregos no primeiro trimestre, recuando 2,3%.

No mês de dezembro de 2017, o setor empregava 124,1 mil na região, caindo para 121,2 mil em março de 2018..

Crise econômica faz Vale perder 14,3 mil empregos desde 2015; indústria corta 6 mil

O nível de emprego na RMVale caiu 2,69% nos últimos três anos, segundo série histórica da Fundação Seade. Entre 2015 e março deste ano, a região perdeu 14,3 mil postos de trabalho. Em 2015, segundo o Seade, as 39 cidades da região empregavam 532,3 mil pessoas, quantidade que caiu para 518 mil neste ano.

A construção civil foi quem mais perdeu vagas: 6,7 mil nestes três anos, recuando 19%. A indústria demitiu 5,76% da sua mão de obra, cortando 6,4 mil empregos. O comércio retraiu 1,8% e perdeu 2,2 mil trabalhadores desde 2015.

O setor de serviços ficou na contramão dos demais nesse período e gerou 1.656 novos postos de trabalho nos últimos três anos, um aumento de 0,68%.

A agricultura também teve um resultado positivo, mas ainda bem tímido: saldo de 24 empregos desde 2015 (0,27%).