21/08/07 14h25

BNDES altera linha para eficiência energética

Valor Econômico - 21/08/2007

Para evitar novos racionamentos de energia como o ocorrido no país em 2001, o BNDES está alterando e ampliando o Proesco, uma linha de crédito criada em 2006 para apoiar projetos de eficiência energética tocados diretamente por empresas ou através das Empresas de Serviço de Conservação de Energia (Escos), segundo Eduardo Bandeira de Mello, chefe do Departamento de Meio Ambiente do banco. O Brasil tem atualmente um mercado potencial de R$ 20 bilhões (US$ 10,64 bilhões) para este tipo de negócio, segundo cálculo de Ricardo David, presidente da Associação Brasileira de Escos (Abesco) e principal executivo da Ecoluz, a maior empresa de conservação de energia do país. O Proesco até agora não decolou. Desde sua criação no ano passado, só foram aprovados dois projetos de universidades, somando R$ 2,5 milhões (US$ 1,33 milhão). Mesmo a preocupação crescente com o aquecimento global não animou a procura pelo programa. Para este ano, a meta do BNDES é desembolsar R$ 100 milhões (US$ 53,2 milhões). Bandeira de Melo acredita que isto será possível porque foi removido um gargalo que impedia as empresas de conservação de energia (as "escos") de apresentarem garantias não tradicionais ao banco e agentes financeiros.