Comerciante dá dicas para sobrevivência das empresas

Rogério Delmondi destaca que, em primeiro lugar, é preciso pensar na vida de todas as pessoas

Diante do cenário instalado, além da preocupação com as vidas, especialmente dos mais vulneráveis, a questão econômica também afeta e preocupa. Rogério Delmondi é comerciante, faz parte da diretoria do Sicomercio e da Federação do Comércio, além de ser vice-presidente do grupo Decora, que compõe 25 empresas do segmento de construção civil.

Delmondi destaca que, em primeiro lugar, temos que, de fato, proteger as vidas de todas as pessoas. "A partir de agora, temos que pensar na sobrevivência das empresas, principalmente das micro e pequenas que são maiores geradoras de empregos e têm grande dificuldade a crédito".

Ele cita que, em âmbito local, os empresários têm se mobilizado por meio de associações e entidades empresariais, a fim de definir uma pauta de reivindicações junto aos representantes constituídos. "A ideia é  se preparar para liberar crédito com baixo custo. A partir da pauta pronta, vamos encaminhar aos deputados regionais, aqueles que cada um votou", comenta. "A nível estadual, a Federação do Comércio tem se mobilizado", disse.

Para as pequenas e micro empresas, a orientação é que evitem despesas e gastos desnecessários. "Se necessário crédito bancário negocie o máximo para ter a menor taxa, pois os bancos podem aproveitar neste momento", comenta.

Como orientação para empresas, ele também ressalta a importância de cumprir o pagamento dos funcionários, para não causar um caos social.

SICOMERCIO

A diretoria do Sicomercio tem se comunicado para avaliar medidas futuras. "Temos medida provisória editada pelo governo federal que protege empregado e empresário. Estamos avaliando se faremos algum termo de aditamento em nossa convenção coletiva, ou se não será necessário de acordo com a medida provisória", comente o presidente do Sicomercio, Eduardo Hervatin.

Segundo ele, a orientação aos empresários é para que cuidem da melhor maneira possível de seus investimentos. "É uma situação de guerra e mundial; uma situação muito difícil. Se o comércio ficar muito tempo parado podemos ter complicações, mas não tem como, pois a medida tem que ser cumprida", conclui.