18/01/19 11h37

Em Davos, governo buscará ampliar fatia do comércio exterior no PIB brasileiro

No Fórum Econômico Mundial, Bolsonaro e equipe econômica também devem defender a reforma da Previdência e a redução da burocracia no Brasil

O governo brasileiro deve chegar para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, com a mensagem de que o Brasil quer aumentar a participação do comércio exterior no Produto Interno Bruto (PIB).

A ideia é elevar a fatia dos atuais 23% para 30%, nos próximos quatro anos. Para isso, o país está disposto a aumentar a concorrência internacional para as empresas brasileiras.

A defesa das reformas econômicas anunciadas durante a campanha, principalmente a da Previdência, também fará parte dos discursos e dos encontros bilaterais das autoridades brasileiras com autoridades de outros países, executivos de empresas e investidores.

Uma fonte do governo, que participa da preparação da viagem, afirmou, que a abertura comercial que será levada à Davos não será feita de forma irresponsável. O aumento da concorrência internacional será compensada com a redução de impostos, o que elevará a capacidade das empresas brasileiras de competir.

Em Davos, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, vão reforçar o discurso da campanha presidencial de que o Brasil quer fazer acordos comerciais com todos os países, sem “viés ideológico”.

O Fórum Econômico Mundial será realizado nos dias 22 a 25 de janeiro, em Davos, na Suíça.

Previdência

Outro tema que deve ser discutido durante o Fórum é a reforma da Previdência. A equipe econômica reforçará com os investidores a importância que a reforma tem para o governo.

Entre os pilares que o governo brasileiro reforçará em Davos está ainda o programa de concessão e privatização e a reforma administrativa, com enxugamento da máquina pública aumento da eficiência, que permitirá a redução do peso do Estado na economia.

“Os alpes suíços também ouvirão a mensagem de que queremos tirar o estado do cangote do empreendedor”, afirmou um integrante da equipe econômica do presidente Jair Bolsonaro.