18/03/20 12h09

Empresa de álcool em gel em Piracicaba visa abrir mais duas linhas de produção em abril

Jornal de Piracicaba

Devido à grande demanda de álcool em gel pelo novo coronavírus, a empresa CNA (Companhia Nacional de Álcool), com fábrica em Piracicaba, estuda aumentar as linhas de produção em mais duas para abril: a quarta e a quinta. Na última semana, a CNA já passou a trabalhar com o terceiro turno. A prioridade da empresa é atender ao mercado nacional e manter o preço, mas estuda abranger a produção para atender ao mercado internacional.

Números divulgados pela empresa indicam demanda média “por volta de seis milhões de frascos de álcool em gel, na embalagem de 400 gramas, carro-chefe da marca para o mês de março”, informou por meio da assessoria de imprensa. “Para abril, existe uma previsão de que a CNA esteja preparada para produzir cerca de sete milhões desta mesma unidade de 400 gramas de álcool em gel, quando deve ser iniciado o funcionamento da quarta e quinta linha de produção”, continua a nota.

Além de atender aos grandes distribuidores, a CNA visa fornecer álcool em gel também às redes de farmácias que ficaram sem o produto para comercializar. Para isso, a empresa informou que quase 50% a mais de pessoas foram contratadas desde o início do ano.

“Nossa preocupação é conseguir atender ao mercado dentro de uma crise tão grave; estamos trabalhando para que não falte álcool em gel, mas não posso garantir que isso não vá acontecer com todo cenário mundial e o que ainda poderá vir pela frente. Mas nosso empenho é total”, garante Leonardo Ferreira, presidente da CNA.

A empresa informa ainda que o estudo para aumentar a produção e atender também o exterior continua, mas primeiro deve focar na força-tarefa “de crescimento organizado que ainda precisa de, pelo menos, mais 15 dias de trabalho intenso dos três turnos que estão em atividade na fábrica”, pontua a nota.

“Em fevereiro fechamos com mais de 1 milhão de produtos dessa embalagem, até o final do mês o número de pedidos ainda pode ser maior”, diz Ferreira.