PIB da Região Administrativa de Araçatuba cresce 3%
O PIB per capita regional de Araçatuba teve um aumento de 2,5% em relação a 2021
Folha da RegiãoA Região Administrativa de Araçatuba apresentou um crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2022 e somou a marca recorde de produção de riquezas de R$ 37,3 bilhões. Os números foram divulgados pela Fundação Seade (Fundação de Análise de Dados do Governo Estadual).
Além do crescimento no PIB, a participação da Região Administrativa de Araçatuba no PIB estadual atingiu 1,2%, emparelhando com as regiões administrativas de Franca e Presidente Prudente.
As Regiões Administrativas de Registro, Barretos e Itapeva possuem participações menores correspondendo a 0,4%, 0,8% e 0,8% do PIB estadual, respectivamente.
No ano passado, o PIB de São Paulo e o brasileiro registraram crescimentos de 2,8% e 2,9%, respectivamente, conforme divulgado pela Fundação Seade e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No período, o PIB brasileiro totalizou R$ 9,9 trilhões, enquanto o PIB paulista alcançou a marca de R$ 3,2 trilhões.
O PIB per capita regional de Araçatuba, a preços correntes, subiu para R$ 47.417,00, um aumento de 2,5% em relação a 2021. Comparativamente, o PIB per capita brasileiro foi de R$ 46.154,60, O estudo da Fundação Seade também apontou que a RA de Araçatuba apresentou um bom índice de crescimento da indústria, que teve o maior crescimento em 2022, com 5,1%, seguida pelo setor de serviços (incluindo o comércio) com 3,3%. No entanto, o setor agropecuário apresentou uma queda de 4,9%.
Já os setores de serviços e comércio da RA Araçatuba apresentaram participação de 66,4%, seguidos pela indústria com 22,1% e a agropecuária com 11,5%. Comparando o desempenho regional com outras regiões administrativas, a Região de Bauru cresceu 4,6%, Marília 5,0%, Presidente Prudente 3,3% e São José do Rio Preto 4,0%.
Para o professor e especialista no assunto, Marco Aurélio Barbosa de Souza, o PIB da RA de Araçatuba acompanha os bons resultados da economia regional em 2022, incluindo recordes em exportações, saldo positivo de empregos e aumento na abertura de empresas.
O docente ressalta os desafios a serem enfrentados pela economia regional, em 2023, devido ao contexto internacional de redução da liquidez, desaceleração do crescimento das economias americana e europeia, e cenário macroeconômico brasileiro com taxas de juros elevadas e redução no ritmo de crescimento econômico.