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Produção de embalagem sobe 2,7% no 2º tri

Folha de S. Paulo - 23/08/2007

A indústria de embalagens brasileira reagiu no segundo trimestre deste ano e registrou aumento de 2,7% na produção física ante igual período do ano passado. É a maior taxa ocorrida desde o quarto trimestre de 2004, quando cresceu 8,1% na mesma base de comparação. O incremento ocorre depois de quatro trimestres de resultados negativos e foi puxado pelo aumento da demanda interna de bens de consumo, materiais de construção e insumos agropecuários - fortes consumidores de embalagens. Por serem utilizadas por diversos setores industriais, as embalagens funcionam como uma espécie de termômetro da atividade econômica. No mês de junho de 2007, a indústria de embalagens também contratou mais funcionários -os empregos formais registraram aumento de 4,06% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados ontem em evento da Abre (Associação Brasileira de Embalagem), realizado em São Paulo. Segundo o coordenador de Análises Econômicas da FGV (Fundação Getulio Vargas) e responsável pelo estudo, Salomão Quadros, essa recuperação é sustentável. A previsão é que a produção física da indústria de embalagens cresça 1,8% em 2007, após patinar nos dois últimos anos.