09/01/19 13h13

RMVale exporta US$ 11,7 bilhões em 2018 e bate recorde histórico

O Vale

Balanço divulgado pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços aponta que o Vale do Paraíba no último ano teve crescimento de 8,75% nas vendas para outros países, alcançando o maior volume da sua história
A RMVale (Região Metropolitana do Vale do Paraíba) exportou US$ 11,7 bilhões em 2018 e marcou o recorde dos últimos 22 anos, de acordo com a série histórica do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que começa em 1997.
Desde então, em mais de duas décadas, o maior volume exportado havia sido anotado em 2008, com US$ 11,2 bilhões, e em 2017, com US$ 10,8 bilhões.
Os dados foram divulgados pelo governo federal nesta sexta- feira.
Com crescimento de 8,75% nas exportações em 2018 na comparação com o ano anterior, a RMVale fechou o ano passado com um superávit de US$ 5,325 bilhões, um pouco menor do que o de 2017, que ficou em US$ 5,359 bilhões.
A diferença é explicada pelo aumento de 17,92% nas importações: US$ 6,452 bilhões no ano passado contra US$ 5,472 bilhões em 2017.
O superávit de 2018 é o terceiro seguido na RMVale depois de uma sequência de 10 anos com déficit anual na balança comercial.
No período de 22 anos da série histórica do governo, a região soma 15 anos de déficit e sete com superávit.
O pior ano, de acordo com os dados do Ministério, foi 2013, antes da crise econômica, com US$ 14,3 bilhões de déficit na balança.
O último ano com saldo negativo foi 2014, com US$ 11,7 bilhões de déficit.
No total, 23 das 39 cidades da RMVale exportaram ao menos um mês ao longo de 2018.
Os municípios valeparaibanos que mais venderam ao exterior durante o ano, entre os meses de janeiro e dezembro, que passou foram Ilhabela (US$ 4,2 bilhões), São José dos Campos (US$ 3,7 bilhões), Taubaté (US$ 959,6 milhões), Pindamonhangaba (US$ 934,7 milhões), Jacareí (US$ 712,9 milhões), São Sebastião (US$ 559,1 milhões) e Guaratinguetá (US$ 272,8 milhões).

SUPERÁVIT

Com somente US$ 162,4 mil importados em 2018, Ilhabela -- cidade que é a líder absoluta de royalties de petróleo no estado de São Paulo, de acordo com o governo estadual -- anotou o maior superávit da região no ano passado, com US$ 4,2 bilhões.
São José fechou o ano com US$ 2,3 bilhões, graças principalmente à indústria aeronáutica, Pindamonhangaba com US$ 441,1 milhões e Jacareí com US$ 47,5 milhões.
As outras principais cidades exportadoras registraram déficit na balança em 2018: São Sebastião (US$ -1,09 bilhão), Guaratinguetá (US$ -617,3 milhões) e Taubaté (US$ - 26,9 milhões)..