29/01/18 14h18

Santos é a melhor cidade para morar após os 60 anos, aponta ranking

Levantamento é do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, em parceria com a FGV

A Tribuna

Santos foi considerada a melhor cidade brasileira para quem tem mais de 60 anos morar. A conclusão faz parte de levantamento do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que divulgou, nesta quinta-feira (25), o ranking dos 20 melhores municípios para a chamada 'melhor idade'.

O levantamento do Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL) combina a análise de áreas como indicadores gerais, cuidados de saúde, bem-estar, finanças, condições de habitação, oportunidades de educação e de trabalho, cultura e engajamento.

As cidades de Florianópolis (SC), Porto Alegre (RS) ficaram em segundo e terceiro lugar. Na sequência aparecem Niterói (RJ), São José do Rio Preto (SP), Ribeirão Preto (SP), Jundiaí (SP), Americana (SP), Vitória (ES), Campinas (SP), Blumenau (SC), Presidente Prudente (SP), Curitiba (PR), Bauru (SP), Araraquara (SP), São Carlos (SP), Belo Horizonte (MG), Maringá (PR), São Paulo (SP) e Santo André (SP).

"As cidades selecionadas apresentam bom desempenho em muitas categorias gerais. Em adição, algumas características comuns em termos de desempenho entre essas cidades selecionadas emergem: força econômica, certa abundância de serviços de saúde, um estilo de vida ativo, oportunidades de estímulo intelectual, além de relativa qualidade da estrutura de habitação, com índices de violência relativamente menores, se comparadas às demais cidades", diz um trecho do estudo.

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é que a Cidade tem maior frequência de casamentos envolvendo idosos.

O levantamento aponta também que a classificação do Município entre as cinco cidades de melhor desempenho em bem-estar é decorrente especialmente da liderança no número de idosos com acesso a serviços de planos privados de saúde.

A pesquisa também levou em consideração o que precisa ser mudado no município. "A desigualdade na distribuição de renda apresenta-se como um fator que merece atenção e o estabelecimento de políticas específicas, tendo em vista o potencial de afetar a qualidade de vida de todos os habitantes da cidade", mostra um trecho da pesquisa. 

Além disso, o estudo apontou que a expectativa de vida ao nascer e a frequência de ocorrência de acidentes de trânsito com vítimas fatais também são temas que precisam melhorar.

Por fim, o IDL levou em consideração o índice de envelhecimento. "É  relevante considerar a ampliação da oferta de condomínios residenciais para idosos, em que pese a existência de instituições para longa permanência".