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Varejo investe em TI para ganhar eficiência

Gazeta Mercantil - 19/04/2007

Lojas Colombo, Renner e Magazine Luiza buscam softwares para agilizar os negócios. Para enfrentar a competição de um mercado pulverizado e com forte presença da informalidade, grandes varejistas investem em tecnologia da informação buscando maior eficiência em suas operações. Em 2007, os orçamentos de TI de empresas como Lojas Renner, Lojas Colombo e Magazine Luiza, tem como principais destinos projetos de implantação de softwares para a automação dos processos de negócios que permeiam desde a corporação até o caixa nas lojas, a consolidação e virtualização de servidores, além de sistemas para aprimorar a gestão do relacionamento com o cliente. "As margens estão cada vez mais reduzidas e, com isso, a busca de eficiência operacional é sempre a tônica", diz o diretor da consultoria BearingPoint, Adriano Giudice, presente ao IT Fórum, evento realizado pela IT Midia na semana passada, sobre a necessidade de se buscar transparência e redução de riscos. O crescimento dos chamados cartões private label, com a bandeira da loja, também está mexendo com a área de tecnologia das redes, que buscam sistemas para gestão das transações e informações dos clientes.. "Trata-se uma fonte de informações muito rica para a gestão da carteira de clientes", comenta Giudice, consultor da BearingPoint. Para reduzir custos, Colombo e Renner apostam na consolidação de servidores. Em busca de maior disponibilidade e performance, a Colombo já reduziu o número de máquinas de 60 para 25, mas essa base deve ainda cair para sete. Estima que, com a adoção do conceito, é possível gerar economia entre 15% e 20% nos gastos com atualização. Na Renner, 50 vão ser substituídos por 10 a 20 processadores. A Magazine Luiza, por outro lado, está expandindo o número de servidores. Hoje, são três plataformas de armazenamento, quatro servidores da HP, e mais 150 na tecnologia Intel, além de um mainframe cujos sistemas estão migrando para equipamentos da IBM, todos hospedados em um data center próprio em Franca, no interior de São Paulo. "Para cada grupo de lojas (inauguradas), precisamos de um novo servidor", Garbin.