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Vetbrands investe US$ 9,83 milhões na área de vacinas

Valor Econômico - 25/05/2007

A Vetbrands do Brasil, empresa criada em 2001 a partir da venda da divisão de saúde animal da Agribrands Purina, amplia investimentos para crescer no Brasil. Depois de fazer aporte de R$ 13 milhões (US$ 6,39 milhões) na construção de sua segunda fábrica em Paulínia (SP) - que deve entrar em operação em julho -, a empresa anuncia o aporte de R$ 20 milhões (US$ 9,83 milhões) para entrar no segmento de vacinas. O primeiro passo no segmento será o lançamento, no próximo mês, de quatro produtos voltados para cães e gatos. Sérgio Colaço da Silva, presidente da Vetbrands, observa que o segmento de vacinas para o setor pecuário é mais estável, mas devido à sua abrangência, também será incluído na estratégia de expansão da empresa no segundo semestre. A produção das vacinas será feita por uma empresa terceirizada. Colaço estima alcançar uma participação de mercado próxima a 5% já neste ano com as novas linhas, o que representaria um faturamento próximo a R$ 4,5 milhões (US$ 2,2 milhões). A Vetbrands, que tem sede em Jacaréi (SP), encerrou o ano passado com um faturamento de R$ 65 milhões (US$ 29,86 milhões), contra R$ 60 milhões (US$ 24,65 milhões) em 2005. Desse total, 40% foram provenientes das vendas de produtos farmacêuticos para animais de estimação. O restante foram obtidos com vendas para pecuária, sobretudo bovina de corte. O resultado ficou abaixo do esperado pela empresa, que estimava alcançar R$ 70 milhões (US$ 35,15 milhões) no ano. Pesaram no desempenho a redução da demanda por produtos para bovinos de corte em decorrência da queda na rentabilidade dos pecuaristas. Ainda assim, a empresa cresceu acima da média do mercado, que em 2006 apresentou um incremento em receita de 4%, totalizando R$ 2,4 bilhões (US$ 1,1 bilhão), de acordo com dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Para 2007, enquanto o setor projeta expansão de 3% a 4%, a Vetbrands prevê crescer 15%. O aumento, segundo ele, deve ser alcançado com a recuperação da pecuária bovina de corte e a expansão do segmento pet. A empresa também tem como meta elevar o volume de exportações dos atuais 2% para 15% dentro de quatro anos - o que motivou o investimento na nova fábrica.