21/10/22 13h27

Aeroporto de Jundiaí cresce e ganha destaque executivo

A localização e a estrutura do aeroporto de Jundiaí são destaques para a aviação executiva, que vem em tendência de alta

Jornal de Jundiaí

O crescimento do mercado aeronáutico executivo, os imbróglios em relação à operação deste mercado na Capital e a capacidade de aumento da operação do aeroporto de Jundiaí são motivos pelos quais o município entra em evidência neste cenário.

De janeiro a setembro deste ano, segundo a Rede Voa, administradora do aeroporto Rolim Adolfo Amaro, foram 34.653 pousos e decolagens. Em média, são 128 pousos e decolagens por dia. No mesmo período do ano passado, foram 33.493 pousos e decolagens. O crescimento do movimento no período foi de 3,46%.

Presidente da Rede Voa, Marcel Moure diz que a infraestrutura do aeroporto acompanhará a tendência. "O aeroporto de Jundiaí vem gradativamente dando sinais de crescimento e há investimento previsto na construção de hangares com a entrada de novos cessionários, crescimento de voos comerciais pela Azul Conecta, bem como o crescimento de movimento com o período de final de ano. A Rede Voa também conta com um plano de negócios para atrair novos players para suas áreas 'green field', com fomento a novos negócios para Jundiaí e para o entorno do aeroporto."

Com relação à capacidade de crescimento, há atualmente 314 aeronaves hangaradas no aeroporto, sem contar com a operação de pátio. A capacidade média é para 500 aeronaves nos hangares, a depender do porte dos aviões. Além da aviação executiva e comercial, voos de carga são operados no local.

PERSPECTIVA

Recentemente, um acidente com aeronave executiva no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, interditou a pista por horas, causando atrasos em diversos voos comerciais. A partir disso o debate sobre a operação de voos executivos em aeroportos comerciais de grande porte voltou à tona.

Em Jundiaí, uma parcela significativa dos usuários do aeroporto já é da Capital e, caso a aviação executiva perca espaço em São Paulo, há tendência de migrar para cá. Gestor comercial da Solojet, que faz intermediação de vendas e gerencia a copropriedade de aeronaves, Marcelo Orsolini diz que há preferência por Jundiaí.

"A operação da aviação a jato é mais segura em Jundiaí do que, por exemplo, no Campo de Marte. A aviação executiva está em um viés de alta e precisa de lugar para operar. Jundiaí está em evidência neste cenário, porque é muito fácil e seguro operar neste aeroporto", destaca.

Orsolini também lembra que o aeroporto Rolim Adolfo Amaro já tem estrutura e é próximo da Capital. "A grande parte dos nossos clientes é de fora, de São Paulo ou municípios limítrofes. Em outras cidades, a estrutura de aeroportos talvez seja mais acanhada e seja necessário aumentar. Jundiaí já tem essa estrutura, é mais simples operar aqui."

Além do Campo de Marte, o aeroporto de Guarulhos tem um terminal de aviação executiva, mas, se Congonhas deixar de receber voos do tipo, opções do interior devem ser consideradas para parte da operação.

O crescimento do mercado aeronáutico executivo, os imbróglios em relação à operação deste mercado na Capital e a capacidade de aumento da operação do aeroporto de Jundiaí são motivos pelos quais o município entra em evidência neste cenário.

De janeiro a setembro deste ano, segundo a Rede Voa, administradora do aeroporto Rolim Adolfo Amaro, foram 34.653 pousos e decolagens. Em média, são 128 pousos e decolagens por dia. No mesmo período do ano passado, foram 33.493 pousos e decolagens. O crescimento do movimento no período foi de 3,46%.

Presidente da Rede Voa, Marcel Moure diz que a infraestrutura do aeroporto acompanhará a tendência. "O aeroporto de Jundiaí vem gradativamente dando sinais de crescimento e há investimento previsto na construção de hangares com a entrada de novos cessionários, crescimento de voos comerciais pela Azul Conecta, bem como o crescimento de movimento com o período de final de ano. A Rede Voa também conta com um plano de negócios para atrair novos players para suas áreas 'green field', com fomento a novos negócios para Jundiaí e para o entorno do aeroporto."

Com relação à capacidade de crescimento, há atualmente 314 aeronaves hangaradas no aeroporto, sem contar com a operação de pátio. A capacidade média é para 500 aeronaves nos hangares, a depender do porte dos aviões. Além da aviação executiva e comercial, voos de carga são operados no local.

PERSPECTIVA

Recentemente, um acidente com aeronave executiva no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, interditou a pista por horas, causando atrasos em diversos voos comerciais. A partir disso o debate sobre a operação de voos executivos em aeroportos comerciais de grande porte voltou à tona.

Em Jundiaí, uma parcela significativa dos usuários do aeroporto já é da Capital e, caso a aviação executiva perca espaço em São Paulo, há tendência de migrar para cá. Gestor comercial da Solojet, que faz intermediação de vendas e gerencia a copropriedade de aeronaves, Marcelo Orsolini diz que há preferência por Jundiaí.

"A operação da aviação a jato é mais segura em Jundiaí do que, por exemplo, no Campo de Marte. A aviação executiva está em um viés de alta e precisa de lugar para operar. Jundiaí está em evidência neste cenário, porque é muito fácil e seguro operar neste aeroporto", destaca.

Orsolini também lembra que o aeroporto Rolim Adolfo Amaro já tem estrutura e é próximo da Capital. "A grande parte dos nossos clientes é de fora, de São Paulo ou municípios limítrofes. Em outras cidades, a estrutura de aeroportos talvez seja mais acanhada e seja necessário aumentar. Jundiaí já tem essa estrutura, é mais simples operar aqui."

Além do Campo de Marte, o aeroporto de Guarulhos tem um terminal de aviação executiva, mas, se Congonhas deixar de receber voos do tipo, opções do interior devem ser consideradas para parte da operação.

Fonte: https://sampi.net.br/jundiai/noticias/2190499/jundiai/2022/10/aeroporto-de-jundiai-cresce--e-ganha-destaque-executivo-