11/11/16 14h50

Brasil Mais Produtivo terá aporte de R$ 20 milhões para soluções tecnológicas

Agência CT&I

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, anunciou nesta quarta-feira (9) um novo aporte de recursos, no valor de R$ 20 milhões, para a implementação de soluções tecnológicas nas micro e pequenas empresas (MPEs) que participam do programa Brasil Mais Produtivo. A verba será do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), um dos parceiros do programa.

 "O Sebrae Nacional disponibilizará R$ 20 milhões para as diretorias regionais a fim de utilizar esse recurso somente nas empresas atendidas pelo Brasil Mais Produtivo", afirmou o ministro.

 O recurso será empregado na execução do Sebraetec, iniciativa direcionada às MPEs que atuam nas áreas de design, produtividade, propriedade intelectual, qualidade, inovação, sustentabilidade e tecnologia da informação e comunicação (TIC). “Foram oferecidas 160 vagas para o Rio de Janeiro, das quais 181 empresas se inscreveram e 24 delas já assinaram o contrato. Os interessados em participar devem se inscrever o quanto antes”, informou Pereira.

Ele também explicou que o Brasil Mais Produtivo é um programa de intervenções rápidas, com baixo custo, destinado a Indústrias de pequeno e médio porte. Sua metodologia adota técnicas de manufatura enxuta, baseadas na redução dos sete tipos de desperdícios mais comuns que ocorrem no processo produtivo.

 "Trata-se de uma consultoria individualizada, com duração de aproximadamente três meses", disse o ministro. "O Brasil Mais Produtivo tem resultado em um aumento médio de 50% de produtividade nas empresas que recebem a consultoria. Mas há casos de quase 80%", completou.

O programa é destinado a atender três mil empresas em todos os estados brasileiros até 2017, para aumentar em pelo menos 20% a produtividade dos processos analisados. O investimento inicial foi de R$ 50 milhões. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) em parceria com o Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (Senai), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi).

Conta ainda com apoio do Sebrae e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).