Comércio exterior: São Carlos trocou R$ 2,4 bilhões no 1º semestre
Motores de carros, lápis e bombas de ar continuam sendo os principais itens da pauta de exportação, informa o Ministério da Economia
A Cidade ONEntre importações e exportações, São Carlos transacionou com o comércio externo quase R$ 2,4 bilhões no primeiro semestre deste ano. O saldo comercial no período ficou em R$ 101 milhões no período, em conversão direta para a moeda nacional com base na cotação de ontem (29).
Os números fazem parte do balanço comercial brasileiro do Ministério da Economia. Na moeda norte-americana, as vendas somaram US$ 245,1 milhões e as compras, US$ 225,1 milhões, com saldo de US$ 20 milhões.
Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, época de forte influência da pandemia nas transações externas, houve aumento de 15% nas exportações e 38% nas importações. Frente a frente com as vendas e compras antes da pandemia, em 2019, houve crescimento também, de 18,5% e 17%, na ordem.
Os produtos mais vendidos para o mercado externo continuam sendo motores (US$ 97 mi), lápis (US$ 47,6 mi), bombas de ar (US$ 28,7 mi) e aparelhos pneumáticos (US$ 17,6 mi), produtos industriais de alto valor agregado.
Na outra ponta, as indústrias de São Carlos compraram peças para a montagem de motores de automóveis (US$ 46 mi), veios de transmissão (US$ 33,6 mi), bombas de ar (US$ 15,1 mi) e bombas para líquidos (US$ 10,8 mi).
O balanço semestral foi beneficiado pela alta no saldo de comercialização no mês em junho. Entre US$ 49,9 milhões de vendas e US$ 31,6 milhões em compras, o sexto mês do ano somou US$ 18,2 milhões de saldo, o que na prática representa a entrada de dinheiro na cidade.
"São importações concentradas em componentes de produtos para exportação. Então é um perfil muito interessante de São Carlos, esse do comércio inter-indústria", explica o economista Cláudio Paiva.
Maiores parceiros
No primeiro semestre, México (US$ 78,9 mi), Estados Unidos (US$ 60,7 mi) e Argentina (US$ 33,2 mi) foram os maiores clientes os produtos de fabricação são-carlense. Juntos, os R$ 876 milhões em conversão direta.
Entre os maiores fornecedores, figuram nas três primeiras posições a China (US$ 53,2 mi), Alemanha (US$ 43 mi) e Estados Unidos (US$ 19,4 mi), cuja movimentação somada é de R$ 586 milhões convertidos.