Cooperação entre Brasil e China é discutida nos setores industrial e de tecnologia da informação

De acordo com MDIC, 57 empresas brasileiras foram instaladas na China no ano passado

Propostas de cooperação entre o Brasil e a China, nos setores industrial e de tecnologia da informação foram apresentadas nesta semana na sede do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), durante um evento com autoridades e representantes de indústrias dos dois países.

Essa foi a quarta reunião da Subcomissão de Indústria e Tecnologia da Informação da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban). Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil e possui investimentos voltados às áreas de energia, infraestrutura, telecomunicações, setor automotivo, bens de capital e eletroeletrônicos.

O secretário-executivo do MDIC, Ricardo Schaefer, destacou que havia 57 empresas brasileiras instaladas na China no ano passado, com atuação em diversas áreas. Contudo, ainda faltam investimentos em setores estratégicos, como energias renováveis, máquinas avançadas e tecnologias da informação e comunicação.

O Brasil também pretende atrair investimentos chineses nas áreas de energia eólica e solar, e cooperar no desenvolvimento de soluções tecnológicas para Internet das Coisas (conceito que integra pessoas e objetos com a utilização de sensores wireless e de nanotecnologia). O vice-ministro chinês de Indústria e Tecnologia da Informação, Su Bo, explicou que a China vê como prioritário o aumento do uso de energias verdes no país asiático.

Mais conversas

Os dois vice-ministros acordaram a criação de grupos de trabalho para discutir temas da indústria eletrônica e semicondutores, equipamentos pesados e automóveis. A próxima reunião da Subcomissão de Indústria e Tecnologia da Informação da Cosban será realizada na China, em 2015.