26/10/15 14h56

Mercado de drones no Brasil pode gerar até 5 mil empregos em 2016

Estimativa também prevê faturamento de cerca de R$ 200 mi para o mesmo ano, incluindo vendas de equipamentos, treinamentos de pilotos e prestação de serviços

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Para Emerson Granemann, diretor do MundoGEO e idealizador do evento DroneShow, o mercado de drones no Brasil tem boas perspectivas para o ano que vem.

Após comparações com dados mundiais e trocas de informações com empresários brasileiros, associações de profissionais e análise das comunidades na internet que atuam no mercado, o faturamento para 2016 pode atingir os R$ 200 milhões, prevê o empresário. A estimativa inclui aí vendas de equipamentos, treinamentos de pilotos e prestação de serviços. Os dados são extra oficiais.

“Este aquecimento está provocando também a criação de novo empregos, num momento importante e de economia nacional fragilizada. Estima-se que, em 2016, serão criados entre três e cinco mil postos de trabalho, ligados direta ou indiretamente à cadeia produtiva do setor e gerados por fabricantes, importadores, prestadores de serviços de mapeamento e monitoramento, além dos pilotos profissionais”, afirma Granemann.

O uso comercial de drones, no entanto esbarra na falta de regulação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Porém, o cenário deve mudar a medida que a ANAC e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) se dedicam a elaborar novas instruções para o uso profissional dos veículos, que devem ser lançadas oficialmente neste final de ano, após concluída a consulta pública.

Nos dias 28 e 29 de outubro em São Paulo acontece a feira DroneShow 2015, que reúne empresas e fabricantes do setor para debater modelos de negócios para uso profissional de drones no Brasil, além de análise do potencial de mercado.