25/09/15 14h43

São Paulo sobe 12 posições em ranking de centros financeiros

Exame

São Paulo subiu 12 posições no último ranking dos centros financeiros mais importantes do mundo do Z/Yen Group

O índice, elaborado pelo Qatar Financial Centre e atualizado em março e em setembro, analisa 98 centros financeiros mundiais, dos quais 84 aparecem no ranking.

São levados em conta 105 fatores nas áreas de ambiente de negócios, desenvolvimento do setor financeiro, infraestrutura, capital humano e fatores gerais e de reputação, medidos por questionários e índices objetivos.

São Paulo foi da 43ª para a 31ª posição e continua sendo o principal centro financeiro da América Latina. O Rio de Janeiro também subiu 12 posições: de 47ª para 35ª.

A alta é em larga medida recuperação de espaço perdido: no ranking de março, SP tinha caído 9 posições e o Rio tinha caído duas.

“Condições econômicas e políticas continuam a enferrujar a América Latina, mas o Brasil desafia as probabilidades e continua a ficar mais importante", diz um gerente de ativos de Los Angeles citado pelo relatório.

Vale lembrar que o ranking é de importância e não de performance e ainda não reflete a piora do cenário brasileiro nas últimas semanas.

A escalada do dólar fez a bolsa brasileira perder para a mexicana a liderança em valor de mercado na América Latina, segundo a Economatica.

Ranking

Com aumento de 12 pontos, Londres superou Nova York e voltou ao primeiro lugar.

O relatório atribui as notas mais altas a menos incerteza desde a decisão da Escócia de não se separar e à reeleição em maio de David Cameron, do Partido Conservador.

Agora, os olhos se voltam para o referendo que vai decidir sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia, já considerado um dos "cisnes negros" da economia global

Hong Kong, Singapura e Tóquio continuam na 3ª, 4ª e 5ª posições, respectivamente. No geral, 22 dos 25 principais centros melhoraram de nota.

Houve recuperação de muitos centros da Europa ocidental, mas só Zurique, na Suíça, aparece no top 10. Todos os centros norte-americanos e 12 dos 15 maiores centros na região Ásia/Pacífico também melhoraram de nota.