23/12/15 11h33

Universidade do Arizona e Unesp querem ampliar colaborações

Visita do Vice-reitor para Iniciativas Globais foi motivada por parcerias que já existem

Unesp Agência de Notícias

A Unesp recebeu no mês de dezembro a visita de Michael Proctor, Vice-Reitor para Iniciativas Globais da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. A visita do dirigente teve a intenção de ampliar a interação acadêmica entre as duas instituições, que há 15 anos já cooperam em diversas áreas de pesquisa.

Como Vice-Reitor para Iniciativas Globais, Proctor comanda uma equipe de 54 pessoas que é responsável por facilitar a implementação de programas internacionais que envolvam pesquisas e mobilidade, além do desenvolvimento de colaborações estratégicas. A visita à Unesp se encaixa nesta segunda parte.

“Nós não passamos muito tempo em estratégias tradicionais de internacionalização. O que nós damos muita atenção é em detectar alinhamentos que já existam em nosso corpo docente e a partir daí oferecer suporte para ampliar a relação entre as instituições na forma de buscar recursos externos para financiamento de pesquisa ou mobilidade”, explica.

O dirigente aponta que a Unesp surge como uma parceria estratégica pela qualidade de sua pesquisa e porque as duas instituições já desenvolvem relações há cerca de 15 anos nas áreas de aqüicultura e produtos naturais, relação esta que vem produzindo uma série de publicações importantes.

“O que nós notamos é que devemos agir estrategicamente porque as parcerias orgânicas são as mais fortes. Tentamos então oferecer a estrutura que faça da parceria mais sustentável”, explica Proctor. “Entretanto, se você olhar para as relações internacionais como um todo, freqüentemente as pessoas não se preocupam com a sustentabilidade da parceria. Nós queremos tirar proveito das coisas que estão indo bem para criar parcerias de longo termo”.

A Universidade do Arizona tem cerca de 40 mil alunos e intensa atividade de pesquisa, sendo a instituição de ensino superior dos Estados Unidos que mais recebe recursos da NASA, por exemplo.

Durante a visita, áreas como pesquisa sobre câncer e avaliação de condições climáticas usando análises geocientíficas também foram destacadas como potencial de colaboração.