Ribeirão Preto pode ganhar unidade da Fiocruz

Instalação da primeira unidade no interior, no Parque Tecnológico, é negociada com o Governo do Estado

Novas tecnologias, entre elas a do diagnóstico simultâneo em casos suspeitos da dengue, zika vírus e chikungunya serão desenvolvidas com a implantação de uma unidade da Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz, em Ribeirão Preto.

Detalhes para a vinda da Fundação foram acertados pelo deputado federal e prefeito eleito, Duarte Nogueira (PSDB), em reunião com o governador Geraldo Alckmin, na tarde desta segunda-feira (12). Durante o encontro, no Palácio dos Bandeirantes, Nogueira, acompanhado do reitor da USP, Marco Antônio Zago, apresentou ao governador o projeto do laboratório de medicina translacional que a Fiocruz pretende instalar no campus da universidade.

“O projeto para instalação de uma unidade de produção de biofármacos já foi aprovado pela Investe SP e o financiamento será estudado pelo governo do Estado por meio da Desenvolve SP”, informou.

De acordo com Rodrigo Stabeli, vice-presidente da Fiocruz, a instalação da Fundação em Ribeirão Preto, no Parque de Inovação e Tecnologia, o Supera, se dará em duas etapas.

“Primeiramente, será implantada uma plataforma de medicina translacional, junto à faculdade de medicina da USP em um prédio de 800 metros quadrados cedido pela instituição, local em que já está ocorrendo a reforma, também custeada pela faculdade de Medicina.

Stabeli explica que na segunda etapa será implantada uma plataforma de fabricação de kit diagnóstico “point of care”, ou seja, diagnósticos rápidos para diversas doenças, com ênfase em zika vírus e chikungunya. “Para iniciar esta etapa, a Fiocruz entrará com a expertise em tecnologia além de financiamentos não reembolsáveis de 10 milhões via BNDES”, explica.