Ações de SP para mitigar efeitos das mudanças climáticas são apresentadas em seminário internacional
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do estado de São PauloPlano de Ação Climática (Net Zero 2050), Programa Refloresta SP, adesão às campanhas Race to Zero e Race to Resilience, Programa Nascentes e Novo ICMS Ambiental. Essas foram algumas das ações do Governo de SP mencionadas, nesta quarta-feira (24 de novembro), pelo subsecretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Trani, durante seminário internacional realizado pela Reserva da Bioesfera da Mata Atlântica (RBMA) sobre a agenda global de sustentabilidade.
“Estamos muito animados, em São Paulo, nesta corrida para o zero e para a resiliência, que se somam a um conjunto de regulamentações bastante avançadas”, destacou Trani, referindo-se às diretrizes do Plano de Ação Climática, apresentadas na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), realizada entre outubro e início de novembro deste ano em Glasgow (Escócia).
O representante do Governo reforçou que, desde 2009, SP vem construindo uma agenda já com vistas a mitigar os efeitos provocados pela ação humana e que culminam na alteração da temperatura do planeta e no aumento de desastres naturais, como enchentes e elevação dos oceanos.
Segundo ele, os instrumentos elencados acima e demais ações em curso em território paulista, somam-se às iniciativas feitas pelos governos dos demais estados brasileiros organizados na Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). “Acredito que podemos auxiliar o Brasil a cumprir suas metas do Acordo de Paris”.
O subsecretário ainda mencionou que a principal novidade levada à COP26 foi o programa Refloresta SP. “Ele tem uma meta de, até 2040, recompor 800 mil hectares pelos proprietários”. Até 2050, o Estado tem o compromisso de restaurar outros 700 mil hectares por meio de incentivos, totalizando 1,5 milhão de hectares em vegetação nativa.
Trani relembrou que, até o final de 2022, o Governo, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, deve apresentar o Plano de Adaptação Climática do Estado. “Já temos algumas experiências em curso, mas ainda há um grande caminho pela frente”, pontuou.
Demais palestrantes
No decorrer do evento participaram ainda professor Paulo Artaxo, que comentou o relatório nº 6 do IPCC sobre mudanças climáticas, além do representante do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), professor Jean Ometto, que apresentou dados sobre a Mata Atlântica a nível nacional.
Para conferir o evento completo, acesse o canal do Cine Biosfera Mata Atlântica no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=M9i9z3vXLEw