26/10/17 12h02

AES inaugura centro de operações em Bauru que ampliará o uso da energia solar no estado

Complexos de Ouroeste e Guaimbê serão operados a partir de Bauru

Secretaria de Energia e Mineração

O secretário estadual de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, representou o governador Geraldo Alckmin nesta quarta-feira, 25 de outubro, na inauguração do Centro de Operações de Geração de Energia da AES Tietê, na cidade de Bauru.

O Centro de Operações é o mais tecnológico do Brasil operando remotamente todas as usinas e eclusas da companhia, para garantir a alta disponibilidade dos sistemas.

“Este centro chega não só para gerir o nível dos reservatórios e a geração hidrelétrica, mas também para regular a introdução das energias renováveis. Isso impacta não só Bauru, mas também os municípios da região que serão beneficiados”, disse Meirelles.

Foram investidos mais de R$ 20 milhões, que contemplam a implantação de um datacenter, sistema de geração solar fotovoltaico, microrrede inteligente, controle de segurança de barragens, sistema de monitoramento das bordas dos reservatórios e a operação dos ativos da companhia.

“Escolhemos a cidade de Bauru para a instalação desse centro de operações não só pela sua localização estratégica, mas principalmente pelo capital humano existente”, disse o presidente da AES Brasil, Julian Nebreda.

Durante o evento a AES Tietê reforçou o anúncio de seus novos projetos de fonte solar. “Temos um projeto de 90 megawatts em Ouroeste e os 180 megawatts de Guaimbê, que em breve estará em geração. Isso fará de São Paulo o estado com maior produção solar do Brasil”, destacou o presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas.

Estes novos projetos estão diretamente ligados ao objetivo da empresa de diversificação das fontes de energia, e do Governo do Estado de assegurar a expansão da geração de energia próxima do centro de carga.

Sobre a AES Tietê Energia

A AES Tietê Energia é uma das maiores companhias privadas de geração de energia do país, atuando desde 1999. São nove usinas e três pequenas centrais hidrelétricas no Estado de São Paulo que, juntas, somam 2.658 MW de capacidade instalada. São responsáveis por 7,6% da capacidade estadual, suficientes para atender uma população de 20 milhões de habitantes. O objetivo é diversificar as fontes de energia, para além da fonte hidráulica.