25/08/09 11h26

Basf amplia fábrica e investe para produzir mais defensivos

DCI

A Basf, multinacional alemã, anunciou investimento de mais de 50 milhões de euros no segmento de proteção de cultivos no Brasil. Os recursos, que serão aplicados até o próximo ano, são destinados à construção e ampliação de instalações no Complexo Químico de Guaratinguetá, no Estado de São Paulo, para o aumento da capacidade de produção de defensivos agrícolas.

De acordo com Alfred Hackenberger, presidente do centro de competência para pesquisa de especialidades químicas da Basf, a empresa quer tornar o País um polo na geração de princípios ativos. "O Brasil com certeza é um dos maiores mercados na área agrícola e deve ser palco de muitas inovações", disse. "Isso já está ocorrendo. Com o laboratório de Guaratinguetá vamos tropicalizar as formulações e criar ingredientes ativos adaptados à região", completou Walter Dissinger, vice-presidente de proteção de cultivos para a América Latina.

Segundo a Basf, os investimentos deverão aumentar em até 50% a capacidade de produção das fábricas para proteção de cultivos instaladas no complexo, passando de uma produção que hoje varia entre 160 mil toneladas e 200 mil toneladas para 288 mil toneladas de defensivos por ano. A planta de Guaratinguetá também terá uma nova fábrica que irá produzir o Standak Top, produto com tecnologia que reúne características fungicida e inseticida, voltado para o tratamento de sementes de soja. De acordo com Dissinger, além de atender o mercado interno, o complexo industrial de Guaratinguetá servirá de plataforma para toda a América Latina.

Além de investir em produtos a Basf também ampliará seus recursos destinados à pesquisa. A companhia irá financiar institutos de pesquisa ou o próprio pesquisador que queira patentear sua descoberta. Em contrapartida, a empresa receberá a licença para desenvolver produtos e comercializá-los, além de fazer a cobrança de royalties.