Brado vai investir R$ 200 milhões em Sumaré e fala em favorecer importações para a região
Terminal de Sumaré deverá aumentar capacidade de receber caminhões e agilidade para empilhar contêineres em trens
LiberalA Brado, subsidiária da Rumo, anunciou nesta segunda-feira (31) que até 2030 vai investir R$ 200 milhões na ampliação do seu terminal em Sumaré.
As melhorias, de acordo com a empresa de logística multimodal, deverão favorecer importações para indústrias da região de Campinas.
A companhia é responsável pelo transporte de cargas com trens e caminhões para regiões do Brasil.
Um dos trajetos possíveis, por exemplo, é uma mercadoria que chega ao porto de Santos (SP), é colocada em contêineres empilhados em vagões de locomotivas, transportada até Sumaré, recolhida por caminhões e levada para os compradores.
Para aumentar a capacidade e a agilidade desse serviço no terminal sumareense, a Brado deverá operar dois novos guindastes a partir do início de 2026, sendo que os equipamentos terão tecnologia de automação para movimentar e empilhar contêineres.
Aumento
Além disso, a área do pátio deverá ser ampliada, fazendo com que o local possa receber até 400 caminhões por dia. Atualmente, a capacidade é de 150 caminhões/dia.
“Aumentar a capacidade de recepção de caminhões vai garantir mais agilidade ao transporte pela ferrovia”, disse a companhia.
O terminal de Sumaré ainda terá construções de escritório e armazéns, implantação de sistemas e ferramentas de tecnologia para suportar o crescimento das operações, e habilitação para operar como Redex (Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação) — local onde a carga fica armazenada até que todos os processos para ser despachada para fora do país sejam cumpridos.
Investimentos
A Brado também deverá realizar investimentos no seu terminal de Rondonópolis (MT), por onde passam mercadorias que chegam nos portos de Santos e Itaguaí (RJ) e no terminal de Sumaré e vão até as regiões Centro-Oeste e Norte.
Com isso, a expectativa é que o fluxo de contêineres seja agilizado, o que pode favorecer importações, inclusive na região de Campinas.
“As melhorias vão abrir um novo mercado com grande potencial: a importação de insumos para as indústrias da região, no fluxo Santos-Sumaré”, comentou Luciano Johnsson, CEO da companhia.