15/05/18 12h02

Brasil tem 3 das melhores escolas de negócios do mundo, segundo FT

Ranking de educação executiva destaca Fundação Dom Cabral, Insper e FGV

Época Negócios

Fundação Dom Cabral, Insper e FGV-EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) estão entre as melhores escolas de negócios do mundo em 2018, de acordo com ranking divulgado pelo jornal britânico Financial Times neste domingo (13/05).

O ranking de educação executiva do Financial Times analisa as escolas que oferecem cursos especializados em negócios no mundo inteiro. A lista é dividida em dois quesitos: uma mostra as 90 melhores instituições que oferecem programas customizados (cursos preparados de acordo com a necessidade de empresas) e outra, as 80 melhores em programas abertos (cursos destinados ao desenvolvimento de executivos em geral).

Neste ano, a Fundação Dom Cabral é a escola brasileira que registrou a melhor posição nos dois rankings. Na lista de programas customizados, subiu duas posições e aparece em 14º lugar. Já na lista de programas abertos a escola caiu quatro posições e ficou em 19º lugar.

O Insper também aparece nos dois rankings, ficando em 52º lugar na lista de programas abertos e em 60º no de programas customizados. Já a Fundação Getulio Vargas - EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) aparece em 65° lugar na lista de programas customizados – bem abaixo do 49º lugar conquistado em 2017.

Educação executiva

No ranking de programas customizados, a espanhola IESE Business School obteve o melhor desempenho e manteve-se em 1º lugar. Logo em seguida, aparecem a americana Duke Corporate Education e a suíça IMD.

Considerando o ranking programas abertos, o IMD obteve as melhores pontuações e manteve-se no topo do ranking. A Universidade de Oxford aparece em segundo lugar e a IESE em terceiro.

Para os rankings de 2018, o jornal britânico enviou sua pesquisa a 1,1 mil escolas de negócios do mundo - obtendo retorno de 57%. Este é o 20º ano em que o Financial Times elabora sua lista, que não inclui cursos de MBA tradicionais (o jornal faz um estudo separado), e tem entre seus critérios de avaliação a satisfação de quem estuda, das empresas, custo benefício do curso, diversidade dos alunos (segundo gênero e nacionalidade dos alunos), projeção internacional da instituição e habilidades que são ensinadas nas aulas.