08/08/07 11h36

Bufallo compra Babylandia e muda modelo de negócio

Valor Econômico - 08/08/2007

Há 35 anos no mercado de móveis, a Babylandia está prestes a mudar de dono e passa por uma profunda reestruturação em seu modelo de negócio. O novo proprietário, o fundo de private equity Bufallo Investimentos, fechou um contrato condicional de compra e venda com o fundador da Babylandia, Pedro Wajnsztejn. Por esse acordo, a Buffalo Investimentos assume uma dívida de cerca de R$ 20 milhões (US$ 10,6 milhões) e passa a deter 100% da Babylandia. O valor da compra da Babylandia, cujo faturamento em 2003 foi de US$ 24 milhões, não foi revelado. A partir de agora, a empresa - que passa a ser denominada Nova Babylandia e tem a produção terceirizada - venderá exclusivamente móveis para bebês e primeiros anos de vida das crianças. A linha infanto-juvenil não será mais fabricada. A expansão da marca, que ganha uma logomarca mais moderna, se dará por meio de licenciamento de produtos de decoração, cosméticos infantis, brinquedos, artigos de cama, mesa e banho, livros e outros produtos para bebês como carrinhos e banheiras. A empresa fechou uma parceria com a rede Tok & Stok, que comercializará em todas as suas 26 lojas móveis para bebês com a marca Nova Babylandia. Outra parceria é com a Procter & Gamble - as consumidoras das fraldas Pampers concorrerão a diversos prêmios oferecidos pela Nova Babylandia. A Editora Globo fará uma revista. A idéia é abrir novas lojas a partir do início do próximo ano por meio de franquias - a meta é ter 50 lojas em 36 meses a partir de janeiro. O Grupo Cherto, especializado em franquias, entrará como sócio em um projeto batizado de Babylandia Store. "Receberemos royalties de 15% das franquias", enumera Nicole Hirakawa, gestora do projeto na Buffalo. A previsão é que a receita com royalties da Nova Babylandia nos 12 primeiros meses seja de R$ 6 milhões (US$ 3,2 milhões). Após três anos, período de maturação da franquia, a receita com as lojas pode chegar a R$ 1,6 milhão (US$ 851 mil) por mês.