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Casas Bahia faz mais encomendas

Valor Econômico - 28/04/2009

Depois da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para fogões, refrigeradores, máquinas de lavar e tanquinhos, anunciada há 10 dias, a Casas Bahia aumentará o número de encomendas às indústrias. Segundo Michael Klein, diretor financeiro da rede, as vendas dos produtos beneficiados pela redução do imposto vêm crescendo entre 10% e 15%. E as expectativas são que as vendas do Dia das Mães, a mais importante data depois do Natal para o segmento de eletrodomésticos de linha branca, sejam maiores do que o previsto inicialmente. A linha branca representa cerca de 30% do faturamento da Casas Bahia. Klein afirmou, contudo, que a Casas Bahia não precisa de recursos para financiar sua expansão e seu capital de giro.

"Não são todas as varejistas que precisam de capital de giro. A Casas Bahia não precisa", afirmou Klein, que inaugurou ontem quatro lojas em Salvador (BA). Apesar do nome, a Casas Bahia nunca atuou no Estado. Por enquanto, não está nos planos da varejista entrar em outras capitais do Nordeste. "Vamos primeiro consolidar nossa presença em Salvador e no interior da Bahia", disse Klein. A expectativa da varejista é inaugurar 32 lojas até o primeiro semestre de 2010 em Salvador e municípios vizinhos. Segundo Klein, após a abertura de um maior número de lojas, a Bahia deve ter um peso semelhante ao de Minas Gerais no faturamento total da rede. O mercado mineiro representa atualmente cerca de 4% das vendas da varejista, ou o equivalente a R$ 500 milhões por ano.