Delegação da George Washington University visita a FAPESP
Agência FAPESPCom o objetivo de discutir possíveis acordos de cooperação, representantes da George Washington University (GWU) estiveram na sede da FAPESP na segunda-feira (14/12), para debater oportunidades de apoio conjunto a pesquisas envolvendo as duas instituições.
A comitiva da universidade norte-americana foi chefiada por Douglas Nixon, do departamento de Microbiologia, Imunologia e Medicina Tropical da GWU, que esteve acompanhado de Jeffrey Bethony e Fábio Leal, pesquisadores na mesma área, Huda Ayas, pró-reitora de Medicina Internacional, e Jennifer Wisdom, vice-presidente associada de pesquisa.
Eles foram recebidos por José Goldemberg, presidente da FAPESP, Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente, e Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação. Também esteve presente Esper Georges Kallás, da Faculdade de Medicina da USP.
Durante o encontro, foram feitas apresentações sobre as diversas áreas de pesquisa em que a GWU se destaca, como o Programa de Medicina Internacional da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da universidade, com um descritivo das atividades de ensino e da estrutura dos programas de pesquisa, além da trajetória de trabalhos conjuntos com instituições internacionais.
De acordo com Douglas Nixon, a GWU pretende ampliar esse escopo também no Brasil por meio de parcerias com instituições de fomento, ensino e pesquisa. “Temos vários estudos e experiência acumulada com pesquisadores brasileiros. Queremos expandir os programas de colaboração, com destaque para a área de saúde e medicina, mas também em engenharia e bioinformática”, disse.
Para Goldemberg, a cooperação internacional em pesquisa é crescente, o que beneficia a ampliação do conhecimento. “A FAPESP mantém acordos de cooperação para a pesquisa com instituições em diferentes países, muitas delas nos Estados Unidos, e tenho certeza de que cada vez mais haverá oportunidades para pesquisas conjuntas.”
O funcionamento do sistema de ciência e tecnologia do Estado de São Paulo foi exposto à delegação por Brito Cruz, com informações sobre a estrutura de pesquisa das instituições, a formação dos pesquisadores e o reflexo dessas características na qualidade da produção científica do Estado. “No caso de chamadas conjuntas, as propostas de pesquisa em parceria devem ser idênticas, em todo o seu teor, para garantir que a avaliação feita pela FAPESP e pela instituição parceira, com base nos mesmos critérios, chegue a resultados comuns”, disse.
A FAPESP mantém, atualmente, 22 acordos de cooperação com instituições estadunidenses de ensino e pesquisa, além de outros 12 com empresas e agências de financiamento à pesquisa daquele país. Um possível acordo entre a FAPESP e a George Washington University deverá ser discutido nos próximos meses.