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Desemprego em setembro é o menor em 12 anos em SP

Folha de S. Paulo - 30/10/2008

O desemprego na região metropolitana de São Paulo caiu para 13,5% em setembro, ante 14% de agosto, segundo pesquisa da Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgada ontem. Trata-se da melhor taxa para o mês desde 1996. Já a taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas do país - Belo Horizonte, Distrito. Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo- ficou em 14,1% contra 14,5% em agosto, segundo os mesmos dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego). Essa é a menor taxa para o mês desde 1998. No mês passado, o contingente de desempregados nas seis regiões foi estimado em 2,839 milhões de pessoas, 72 mil a menos que em agosto. As vagas geradas (130 mil) foram suficientes para absorver a entrada de pessoas no mercado de trabalho (58 mil). Já o número de ocupados nas seis regiões foi calculado em 17,347 milhões de pessoas, e a PEA (População Economicamente Ativa) em cerca de 20,186 milhões. Nas regiões metropolitanas, a taxa caiu nos Distrito Federal (15,9% para 15,8%), Belo Horizonte (9,7% para 9,5%), Porto Alegre (11,3% para 11,2%), em Recife (de 21,3% para 20,4%), Salvador (19,9% para 19,7%), além de São Paulo. No mês passado, o contingente de desempregados foi estimado em 1,425 milhão de pessoas em São Paulo - 51 mil a menos do que em agosto. Já o nível de ocupação (9,129 milhões) em setembro cresceu 0,7% em relação ao mês anterior (9,066 milhões). Por setor, houve crescimento de 2,4% em serviços (alta pelo segundo mês consecutivo) e na indústria (0,7%, após quatro meses de decréscimos) e redução no comércio (3,6%) e no agregado outros setores (1,1%). Em São Paulo, a renda dos ocupados entre julho e agosto subiu 1,6% para R$ 1.216 (US$ 552,7) e a dos assalariados manteve-se estável em R$ 1.246 (US$ 566,4), respectivamente. Em relação a 2007, os rendimentos médios reais de ocupados cresceram 2,7%, e dos assalariados ficou estável. Já no conjunto das seis regiões, entre junho e julho deste ano, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 1% (para R$ 1.171/US$ 532,3) e o dos assalariados recuou 0,4%, para R$ 1.227 (US$ 557,7).