03/09/14 17h17

Dupont constrói novo laboratório no país

Com o início de operação previsto para o fim de 2015, instalação será voltada a testes e ao desenvolvimento de materiais usados em roupas de proteção

Brasil Econômico

Quarta maior fonte global de receitas da Dupont, a divisão de segurança e proteção é o alvo de um dos mais recentes investimentos do grupo americano no BRasil. A companhia vai construir um laboratório no país dedicado exclusivamente às vestimetnas de protenção, uma das áreas exploradas pela companhia no segmento de equipamento de proteção individual (EPI). Com um investimento de R$ 8 milhões, a undiade será a quarta instalação desse porte da Dupont no mundo. Os outros três laboratórios estão localizados nos Estados Unidos, na Suíca e nos Emirados Árabes Unidos.

Instalada em Paulínia (SP) e com previsão de início de operação no fim de 2015, a unidade atenderá ao mercado da América Latina. "A região é estratégica para a Dupont e a companhia entendeu que não pode participar ativamente desse mercado se não trouxer vantagens competitivas ára esses clientes", afirma Guadalupe Franzosi, diretora da divisão de tecnologias de proteção da Dupont para a América Latina. "Estava faltando capacidade técnica para desenvolver soluções diferenciadas na área de proteçã térmica junto aos clietnes e fabricantes de tecidos do setor".

O principal ativo do laboratório é o Thermo-Man, um manequim equipado com 122 sensores de calor, conectados a um software desenvolvido pela Dupont. Ele permite testear diferentes temperaturas - simulando, por exemplo, uma situação de fogo repentino - e calculando o percentual de queimaduras que um indivíduo pode sofreer, de acordo com a roupa de proteção que estiver vestindo.

A ideia é usar o laboratório em duas frentes. A primeira é oferta do espaço para que os clietnes realizem testes para avaliar a qulidade, a eficiência e a durabilidade de roupas de proteção - novas e usadas - produzidas com materiais da Dupont e de outros fabricantes. Até então, a Dupont levava perioricamente clientes de toda a américa Latina aos laboratórios clobais para esses tipo de ação.

Em outra ponta, a companhia vai investir no desenvolvimento de novos materiais e tecidos em caprceira com fabricantes e clientes. "Cada projeto dependerá da aplicação dentro daquele setor ou empresa", diz. Segundo a diretora, todos os setores que envolvem risco associados a instalações elétricas estão no radar. Ela destaca a indúistria química, as companhias elétricas e os segmentos de mineração, automotivo e de alimentos.

O laboratório reforça os investimentosque a DUpont vem fazendo na divisão de proteção no Brasil há três anos. Desde 2011, a companhia destinou US$ 1,5 milhão para essas pesquisas no país, especialmente no Centro de Inovação instalado em Paulínia, que reúne outras unidades de P&D da empresa. Na área de proteção, uma das estruturas dedicada aos projetos de balística, em parceria com insituições como o Exército e a Polícia, para definir e/ou criar os mateirias que serão usados em capacetes e outros equipamentos. "Nossa intenção ao instalar o novo laboratório no local foi estimular essa interação entre os pesquisadores de diversas áreas de negócios. É nessa relação que surgem muitas aplicações. Não queríamos perdes dessa sinergia", diz Guadalupe. "Com a nova unidade, nossa expectativa é acrescentar US$ 30 milhões em receitas aos negócios de proteção na América latina nos próximos cinco anos", acrescenta.