02/07/14 14h15

Eficiência de Viracopos supera expectativas no Mundial

Resultados do balanço da fase de grupos é "excelente", afirma gerente

Automotive Business

Os embarques e desembarques de voos domésticos das seleções que participaram da primeira fase da Copa do Mundo foram feitos em tempo bem menor do que o exigido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Na média, os processos de embarque das sete delegações que passaram pelo píer A do novo terminal de passageiros duraram 17 minutos — a SAC determinou que o procedimento seja feito em no máximo 45 minutos durante o Mundial. Os desembarques dos atletas e equipe técnica duraram seis minutos, um quinto do tempo-limite, de meia hora. Viracopos teve 44 voos domésticos e cinco internacionais até a última sexta-feira e mais de 400 pessoas participaram do esquema especial montado para a competição.

O gerente de operações e coordenador da Copa em Viracopos, Sérgio Joau, afirmou que os resultados do primeiro balanço da fase de grupos feito pela Concessionária foram “excelentes”. “Foi fruto de um planejamento de longo prazo. O trabalho feito atendeu plenamente às exigências da SAC. Além da estrutura, fizemos um investimento grande de recursos humanos para a Copa”, disse Joau. Segundo o gerente, a concessionária investiu na contratação de temporários bilíngues para o período dos jogos.

Passada a euforia do vaivém de seleções no Aeroporto Internacional de Viracopos durante a Copa do Mundo de Futebol, começa neste mês a correria das companhias aéreas para darem largada nos voos internacionais. A Gol inicia no dia 19 deste mês três frequências semanais para Miami, com escala em Santo Domingo, na República Dominicana. Com a nova rota e a ampliação das frequências para o Rio de Janeiro, a empresa quase dobrará o número de passageiros diários em Viracopos. Hoje, a média é de 20 mil pessoas e deve subir para 35 mil.

O preço do voo da Gol até Miami é de US$ 749. As frequências serão às segundas e quartas-feira e aos sábados. O diretor comercial da Gol, Fábio Mader, afirmou que o plano de divulgação da nova rota aproveitará o potencial de destinos como Punta Cana, que fica a uma hora de Santo Domingo, e de Miami, que atrai turistas de lazer e de negócios. “A companhia está trabalhando em duas frentes: a oferta para o Caribe e os destinos Miami e Orlando. Percebemos um bom retorno, principalmente dos clientes do nosso programa de fidelidade Smiles”, comentou.

Ele previu que haverá interesse de passageiros de turismo de lazer, de compras e também de negócios. Mader afirmou que a Gol registra entre 20 mil a 22 mil passageiros transportados por mês no Aeroporto de Viracopos. “Não estamos apenas lançando a rota internacional a partir de julho. Também vamos aumentar as nossas frequências entre Campinas e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Agora teremos seis operações diárias para o terminal carioca. O fluxo é de turistas de lazer e de negócios. E vamos ampliar a participação no mercado corporativo com a expansão das rotas para o Rio de Janeiro”, comentou. O diretor comercial calculou que as novas frequências vão acrescentar 15 mil novos passageiros na média mensal da Gol em Viracopos.

Mader disse que a empresa já pensa em aumentar o número de frequências para os Estados Unidos. “Nossa ideia é ampliar”, comentou. Segundo ele, o mercado internacional cresce 23,1% ao ano no Brasil e as companhias buscam por novos mercados. O Interior de São Paulo é um mercado importante e está na mira das empresas. Há potencial de crescimento e outras rotas internacionais deverão ser implantadas em Viracopos”, disse.

A Azul Linhas Aéreas recebeu na semana passada a primeira aeronave que será utilizada nos voos internacionais que serão operados a partir do Aeroporto Internacional de Viracopos. O planejamento da empresa era iniciar as rotas no início de 2015. Mas a companhia aérea tenta antecipar os voos ao Exterior para dezembro deste ano. A Azul pretende começar a explorar o mercado internacional com operações diárias diretas para Miami (Fort Lauderdale), Orlando e Nova Iorque, nos Estados Unidos.