Empresas investem R$ 120 mi em Mogi

Mogi News

Dados do Seade mostram as aplicações feitas por indústrias e entidades em Mogi e no Alto Tietê em 2011 e 2012

De acordo com os dados, a Valtra/AGCO é a que detém a maior soma dos investimentos: US$ 14,11 milhões (quase R$ 30 milhões), aplicada entre os anos de 2011 e 2012.
Em segundo lugar da listagem de 14 empresasw e entidades que mais investem na cidade, está Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), com US$ 12,6 milhões (R$ 26,2 milhões) de investimentos aplicados durante 2011.
A Höganäs, metalúrgica instalada no distrito de César de Souza, está em terceiro lugar com investimentos de U$ 10,87 (R$ 22,6 milhões). Segundo apurou o Mogi News com fontes ligadas à diretoria da empresa, grande parte dos investimentos é relacionada à construção e implantação de uma subestação.
"Mogi está em franco desenvolvimento e deve se manter assim na próxima década. A localização privilegiada em relação à capital possibilita uma boa logística, o que é muito relevante na hora das empresas decidirem mudar ou instalar nova fábrica. Muitas empresas se interessam e acabam se instalando na cidade. E as indústrias que já estão aqui, querem não apenas permanecer, mas continuar investindo, ampliando, e isso é muito bom", comenta o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio.
Ele se refere, inclusive, à Air Products, empresa de gases instalada no Parque Industrial da Vila São Francisco - que não aparece no levantamento do Seade, mas que neste ano anunciou um pacote de R$ 120 milhões de investimentos, dos quais R$ 80 milhões somente em maquinário e ampliação da fábrica. "Há, ainda, outras fábricas que não são citadas no levantamento mas que também estão em franca expansão como, por exemplo, a Bimbo e a Freskito.
No estudo, por exemplo, a Santa Casa de Mogi aparece com investimentos de US$ 1.250 milhões (R$ 2,6 milhões).

Alto Tietê
De acordo com os dados da Fundação Seade, em todo Alto Tietê, foram investidos mais de R$ 1 bilhão. O maior valor empenhado está em Suzano. A cidade receberá nos próximos anos, o valor de US$ 375 milhões, ficando com a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) o maior volume a ser investido: US$ 297 mi para captação, tratamento e distribuição de água. Essa quantia não será aplicada de uma vez. De acordo com o relatório, o prazo para que esse dinheiro seja utilizado é de 30 anos.
Itaquá tem investimentos previstos de US$ 88,6 milhões, maior parte dela vinda do Itaquá Plaza Shopping: US$ 50,4 milhões. Nesta cidade, o prazo para que essa totalização seja aplicada por este empreendimento está fixado em 2013.
As cidades de Arujá, Ferraz e Poá receberam investimentos de apenas uma empresa. A Aurora Alimentos investiu, ainda em 2011, US$ 25,3 milhões. Em Ferraz, o Serviço Social da Indústria (Sesi) injetou US$ 6,21 milhões na economia ferrazense e a Dicico aplicou em Poá a soma de US$ 2,52 milhões.
Apenas Biritiba Mirim, Guararema, Salesópolis e Santa Isabel não receberam qualquer aplicação, segundo o levantamento. Isso porque são cidades que não abarcam a possibilidade de instalação de indústrias, por serem áreas de preservação.