20/05/14 16h32

Estado prepara projetos para a Macrometrópole

Agencamp

O governo do Estado vai anunciar, até o final do mês, um conjunto de investimentos a serem feitos até 2040 para a mobilidade entre as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, fortalecimento da economia da Aglomeração Urbana de Jundiaí e expansão dos limites da Macrometrópole Paulista até a Aglomeração Urbana de Piracicaba. São dez projetos em transporte e logística e um em recursos hídricos que vêm sendo discutidos com as regiões para formar o que o governo está chamando de Vetor de Desenvolvimento Bandeirantes.

Segundo a diretora de Planejamento da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa), Rovena Negreiros, é necessário que o plano seja pactuado com municípios e principalmente com o setor produtivo. O plano pretende ordenar uma macrometrópole com 27,9 milhões de habitantes, a quarta maior do mundo, que só perde para Tóquio, Mumbai e Cidade do México. No conceito internacional, macrometrópole é uma integração de redes de cidades que têm áreas de influência que se complementam. No caso paulista, essa macrometrópole se espraia por 153 municípios que estão unidos territorialmente e por afinidades de trabalho e moradia.

O projeto foi apresentado ontem em Campinas e receberá, até dia 26, contribuições dos interessados. A equipe está em fase de levantamentos de quanto irá custar cada um dos projetos e definir como os recursos poderão ser aportados pelos governos estadual e federal, e pelo setor privado. Os projetos elencados para o Vetor de Desenvolvimento Bandeirantes são, em sua maioria, conhecidos: o trem regional de São Paulo a Jundiaí; trem regional de Jundiaí a Campinas; implantação de nova malha de trens de carga de alto valor agregado; articulação em rede das plataformas logísticas, especialmente ao longo da Rodovia Anhanguera.

Também é parte dos projetos o monitoramento informatizado da logística de carga rodoviária no Sistema Anhanguera- Bandeirantes, a articulação da nova malha ferroviária com a hidrovia Tietê-Paraná e o Porto Artemis. Inclui também a ampliação, recuperação e modernização da malha rodoviária nas estradas estaduais (vicinais), implantação de plataformas logísticas: periférica na Região Metropolitana de São Paulo e remota na RMC e a orientação para as políticas de uso e ocupação do solo dos municípios. Projetos semelhantes estão sendo definidos para as regiões metropolitanas de Santos, Vale do Paraíba e Sorocaba.