30/08/13 13h54

Estudo transforma cidades brasileiras em marcas; São Paulo é a mais valiosa

Época Negócios

Empresa especializada em gestão de marcas combina pesquisas de imagem e percepções das marcas-cidades a um conjunto de indicadores socioeconômicos

A empresa especializada em gestão de marcas Superbrands Brasil divulgou um levantamento com a lista das 10 marcas de cidades brasileiras mais valiosas em 2013.
 
O estudo levou em consideração 18.100 entrevistas com a população das cidades, associadas a dados econômicos e sociodemográficos obtidos junto aos órgãos IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e Ipea (Pesquisa Econômica Aplicada). “A pesquisa junto à população avaliou indicadores que estabelecem o índice de força das marcas das cidades, em aspectos como reputação, admiração, gestão, comunicação, governança, segurança, limpeza, transporte e responsabilidade socioambiental, entre outros”, afirmou o CEO da empresa, Gilson Nunes, em nota.

De acordo com o executivo, o valor da marca-cidade pode ser usado estrategicamente para atração de capital, turismo e de mão de obra qualificada, além de ferramenta para a elaboração de políticas públicas e melhoria de aspectos negativos detectados pela pesquisa. “São Paulo, a primeira do ranking, é vista como a melhor cidade para se fazer negócios e trabalhar, mas apresenta queda vertiginosa quando o assunto é transporte; já o Rio de Janeiro, em segundo lugar, é reconhecido pela população por sua forte vocação turística, mas tem problemas de imagem em aspectos como segurança e saúde”, afirma Nunes.
 
A pesquisa também cita o impacto da Copa do Mundo e das Olimpíadas nas marcas-cidades. “Por exemplo, a realização das Olimpíadas de Londres 2012 foi fundamental para a valoração da marca Londres. Segundo o estudo, os Jogos Olímpicos beneficiaram a economia inglesa em mais de R$ 50 bilhões, gerando emprego e renda para a população. Isto equivale a 2,1% do PIB atual, de R$ 4,9 trilhões”.

São Paulo: R$ 233,5 bilhões
Rio de Janeiro: R$ 88,2 bilhões
Brasília: R$ 70,1 bilhões
Curitiba: R$ 26 bilhões
Belo Horizonte: R$ 24,6 bilhões
Manaus: R$ 20,9 bilhões
Porto Alegre: R$ 20,8 bilhões
Campinas: R$ 16,6 bilhões
Fortaleza: R$ 16,5 bilhões
Salvador: R$ 15,6 bilhões