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Expresso Araçatuba busca mais lucratividade no 2º semestre

Gazeta Mercantil – 11/08/2008

Em 2007, o Expresso Araçatuba, fundado em 1952, teve o maior lucro líquido dos últimos 10 anos. O número do primeiro semestre de 2008 não teve a mesma performance. "Fechamos os seis meses com lucro líquido de 3%", diz Oswaldo Dias Castro Jr., diretor-geral do Araçatuba, que no primeiro semestre faturou R$ 132 milhões (US$ 84,1 milhões), crescimento de 15% sobre igual período de 2007. "O problema que encontramos é a defasagem de frete. Os custos subiram e os repasses estão difíceis. Esperamos no segundo semestre recuperar as margens para que possamos fechar o ano com lucro líquido de 5%. A atividade de transporte, principalmente, precisa criar escala para diluir "gigantescos" custos fixos. "Na nossa fórmula de operar, a margem de contribuição tem de atingir 40%. Ou seja, excluídos todos os custos variáveis, tem de sobrar 40% para enfrentarmos os pesados custos fixos." A dificuldade, segundo Castro Jr., é repassar aumentos de custos. Mesmo assim, o Araçatuba tem respirado. Com 140 caminhões novos adquiridos neste ano - metade para ampliação, metade para renovação - a empresa tem aplicado recursos em áreas que agregam valor. "Frota nova é fonte de redução de custos". Outra fórmula de melhorar resultados é aumentar a produtividade. O Expresso Araçatuba, com 2 mil empregados, fundado há quase 60 anos, foi a semente que fez brotar o Grupo Arex, que fechou o primeiro semestre com faturamento de R$ 194,7 milhões (US$ 124 milhões), 21% superior ao mesmo período do ano passado. Integram o conglomerado também a Exata Logística e a Golden Cargo. A meta do trio é fechar o ano com R$ 500 milhões (US$ 318,5 milhões). Maior das três, o Expresso Araçatuba, dirigido por Oswaldo Castro Jr., de 42 anos, e membro da terceira geração dos fundadores, diz que sua meta é chegar a R$ 300 milhões (US$ 191,1 milhões), 60% do projetado pelo grupo.