FAB oficializa cessão de terreno para aeroporto do Guarujá
Empreendimento vai gerar 500 empregos diretos
O gerente de Investimento e Negócios da Investe São Paulo, Marco Antonio Goes, participou nesta quarta-feira, dia 29 de agosto, do evento que oficializa a cessão de terreno da Força Aérea Brasileira (FAB) para a construção do aeroporto civil no Guarujá. O contrato foi firmado em solenidade na unidade militar da FAB, onde o brigadeiro do ar José Geraldo Ferreira Malta assinou o documento em conjunto com a prefeita da cidade, Maria Antonieta.
Também da Investe SP, o engenheiro Eduardo Gutierrez lembrou que a construção do aeroporto também vai influenciar no bairro em que ele será instalado. “O empreendimento vai ajudar a melhorar o bairro e o acesso à região”, explicou.
O investimento inicial previsto é de R$ 80 milhões, com geração de 500 empregos diretos. A capacidade será para 500 mil passageiros por ano, e o edital de concorrência será lançado até março de 2013. A área que foi cedida à prefeitura tem 275 mil m², equivalente a cerca de 10% do terreno da FAB na cidade. O aeroporto vai utilizar a pista, que tem 1.390m de extensão e 45m de largura. Até quatro aeronaves vão poder estacionar simultaneamente, sendo uma fazendo operação de saída e outra de entrada.
A ideia é que o aeroporto esteja pronto até a Copa do Mundo, o que vai incrementar o fluxo de visitantes à região – principalmente porque Guarujá e Santos são cidades subsedes do evento.
Originalmente, o plano era que o aeroporto fosse construído na base aérea da FAB. Mas isso não foi possível porque a Petrobrás tinha necessidade de utilizar o espaço para fazer operações logísticas das plataformas de exploração na bacia de Santos. Como o terreno que foi escolhido está degradado, a estatal ficou responsável por bancar o licenciamento ambiental para a prefeitura, além de compartilhar a pista de pouso e decolagem da FAB.
O pedido de licenciamento ambiental junto à Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental já foi feito, e a prefeitura pretende acelerar o Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) para que as obras comecem o quanto antes.