17/02/09 10h59

Farmácias investem e passam longe da crise

DCI - 17/02/2009

Diferentemente de segmentos que começaram a pressionar o poder público para não ter queda nos ganhos, como o mercado automotivo e o da construção civil, no setor de drogarias e farmácias, em que as grandes redes não dependem de grandes linhas de crédito para manutenção dos negócios, o cenário é outro. O setor girou R$ 10 bilhões (US$ 5,5 bilhões) em 2008, um crescimento de 21,32% em relação a 2007. A previsão das entidades que representam esse mercado é que este ano, mesmo com a crise, as empresas do ramo tenham, no faturamento, uma elevação moderada. Mesmo assim, as grandes redes continuaram seus planos de expansão como Drogaria Onofre, que, bastante otimista com o setor, vislumbra alta de até 20% nos negócios para este ano em relação ao ano passado, segundo Carlos Marques, superintendente Comercial da companhia. Na perspectiva de crescimento, a Drogaria Onofre, que, de acordo com o ranking da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), é a cadeia com maior faturamento por metro quadrado do País, vê de forma positiva o cenário para este ano. Do lado das entidades do setor, Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, diz que a previsão é de manutenção dos patamares de crescimento para este ano. "Somos o último setor a entrar na crise e o primeiro a sair dela, pois vendemos produtos de primeira necessidade. Ninguém deixa de comprar produtos de higiene, beleza e medicamentos"