19/09/13 14h55

Grupo investe US$ 13 mi em centro de distribuição

Correio Popular

A John Deere vai investir US$ 13 milhões (R$ 28,4 milhões) para tornar o seu centro de distribuição, ao lado do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, o maior armazém de peças do setor na América Latina. Além de ampliar em 85% o tamanho do armazém, que passará a ter 74,5 mil metros quadrados, parte do  investimento (US$ 3 milhões) será destinado à construção do Centro de Treinamento John Deere, espaço com uma área de aproximadamente 3 mil metros quadrados voltado ao treinamento de concessionários, funcionários e clientes.

A empresa, que é o maior fabricante mundial de tratores e colheitadeiras e líder mundial no fornecimento de serviços e produtos avançados, está investindo pesado na região de Campinas desde 2009, quando inaugurou Centro de Distribuição de Peças para a América do Sul, um investimento, na época, de US$ 18 milhões, para atender a rede de concessionários da marca em todo o continente. O movimento atual do centro é de recepção e expedição de peças de 72 mil toneladas anuais, em uma área de 40 mil metros quadrados em Campinas.

A ampliação começa em outubro, e deve estar concluída em dezembro de 2014 e a decisão de investir na unidade de Campinas foi pela sua localização estratégica, que torna mais rápido e fácil o transporte das peças para praticamente todos os pontos da América do Sul. A unidade fica ao lado do aeroporto de Viracopos, a 96 quilômetros do terminal de Guarulhos e a 150 quilômetros de Santos.
 
Indaiatuba inicia produção no final do ano
A unidade da John Deere em Indaiatuba, destinada à produção de equipamentos de construção, como retroescavadeiras e pás-carregadeiras, começará a produzir até o final do ano, informou a empresa. Além dessa unidade, outra, para produção de escavadeiras, em parceria com o grupo Hitachi, está sendo erguida, com investimento de US$ 180 milhões. As máquinas terão índice de nacionalização de 60%, para atender às regras de financiamento do BNDES.

Depois de transferir a sede administrativa da companhia de Horizontina, no Rio Grande do Sul, para Indaiatuba, a John Deere anunciou em maio que irá construir na cidade um centro de inovação agrícola para fomentar, em parceria com outras instituições e empresas, pesquisas do setor. A empresa não terá laboratório, mas funcionará como aceleradora de produtos que estão sendo desenvolvidos por várias instituições e que precisam de uma instituição privada para alavancar o produto.

A linha de produtos fabricados no Brasil será complementada por importações de outras fábricas e a empresa também pretende estabelecer uma rede de distribuição para vender os equipamentos e fornecer serviços de manutenção, similarmente à organização de concessionárias de equipamentos de agricultura da John Deere no Brasil.

Com as novas unidades, serão seis fábricas no País. Em Horizontina são produzidas colheitadeiras; em Montenegro (RS), tratores; em Catalão (GO), colhedoras e pulverizadores e, em Uberlândia (MG), equipamentos de irrigação. O segmento vem despertando a atenção de grupos estrangeiros, incluindo as coreanas Doosan e Hyundai e as chinesa Sany e XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group), que anunciaram planos para fábricas no Brasil.