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Jin Jin cria grupo de marcas e vai para o exterior

Gazeta Mercantil - 24/08/2007

Debaixo do mesmo guarda-chuva, Morana estréia em Portugal em outubro e Jin Jin em 2008. As franquias Morana Acessórios e Jin Jin, de comida asiática, passarão a ser administradas pelo Grupo Ornatus. Mais do que uma nova empresa, a companhia criada pelo empresário Jae Ho Lee, proprietário das duas marcas, representa a adesão a uma estratégia já adotada nos Estados Unidos e na Europa: ter uma companhia detentora e representante de várias marcas de franquias. Com o lançamento do Grupo Ornatus, Lee anuncia ainda a criação de uma segunda marca de acessórios e, portanto, a terceira marca da empresa. Ainda sem nome, a nova franquia será destinada ao público jovem e já tem licença para o uso dos personagens da Disney. A expectativa é de que, até o final deste ano, uma loja ou um quiosque da marca esteja em funcionamento. As novidades culminam com o fim de um processo de 12 meses que leva à internacionalização das marcas, que juntas faturaram R$ 53 milhões (US$ 24,34 milhões) no ano passado. Em outubro, a empresa abre sua primeira unidade da Morana em Portugal (uma loja piloto própria). Além disso, está finalizando negociação para a abertura de uma franquia em Nova York e já tem planos para a inauguração de uma unidade em Los Angeles. No primeiro semestre de 2008 será a vez da Jin Jin. Falta ainda definir se a entrada no mercado internacional se dará por Los Angeles ou Portugal. A perspectiva é de que em cinco anos sejam abertas mil lojas Morana nos Estados Unidos. Uma meta agressiva se comparado às 100 unidades que devem estar em funcionamento no Brasil até o final de 2007, depois de cinco anos do início da franquia no País. Levar as marcas para o exterior foi uma decisão tomada, entre outras razões, pela dificuldade vislumbrada no médio e longo prazos de ampliar o potencial de consumo no Brasil. Além disso, o empresário destaca que os investimentos demandados para abertura de lojas fora do Brasil são mais baixos que dentro do País. Depois de atingida a estabilidade no mercado internacional, a idéia de Lee é manter um modelo híbrido no exterior: com 20% de lojas próprias e 80%, franqueadas.