23/05/18 12h08

Jundiaí cria 660 vagas de emprego no primeiro quadrimestre do ano

Jornal de Jundiaí

Jundiaí encerrou o primeiro quadrimestre do ano com saldo positivo na criação de empregos, segundo relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. De janeiro a abril deste ano, foram criados 660 empregos com carteira assinada, com 20.860 admissões, contra 20.200 demissões. É o quarto mês consecutivo de resultados positivos na cidade, depois de terminar dezembro de 2017 com saldo negativo de 1.173 postos de trabalho formais. Somente em abril, o saldo positivo foi de 340 vagas, com 5.144 admissões e 4.804 demissões.

O destaque do mês foi o setor do comércio, com criação de 191 vagas. É o melhor resultado do ano para o setor, que ainda tem um saldo negativo de 840 vagas no acumulado deste ano. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Jundiaí, Edison Maltoni, os números surpreendem neste período de retomada econômica. “Tivemos o Dia das Mães, que é a segunda melhor data para o setor, atrás apenas do Natal. Então, a abertura de vagas reforça esse período e representa que o empresário está mais confiante em relação ao cenário econômico do País”, acredita Maltoni.

A indústria teve o segundo melhor desempenho em abril, com saldo positivo de 79 vagas. No acumulado do ano, o setor também tem saldo positivo de 351 vagas, atrás apenas do setor de serviços, que criou este ano 984 postos de trabalho.

Diretor titular do Ciesp Jundiaí, Marcelo Cereser acredita que o resultado do período é sinal de retomada da economia. “É o quarto mês consecutivo de números positivos e isso é um bom sinal”, diz. Segundo Cereser, a diversidade das áreas de atuação de Jundiaí é um dos motivos do bom desempenho do mercado de trabalho na cidade.

“Além disso, um dos grandes polos aqui é a indústria de autopeças voltada para a automobilística, setor que vem se mostrando com fôlego acima da média e ajudando a gerar esse saldo positivo”, avalia. Outro dado importante divulgado pelo Caged, destaca Cereser, é a média salarial de admissão em todo o País, que subiu de R$ 1.514 para R$ 1.532 (descontando a inflação). “Pode parecer pouco, mas não é. Quando a massa salarial admissional está crescendo, é sinal de recuperação econômica”, afirma.

BRASIL

Em todo o País, o primeiro quadrimestre terminou com a criação de 336.855 vagas formais. De acordo com os números do Caged, foram criados 115.898 empregos com carteira assinada no mês passado, resultado de 1.305.225 admissões e 1.189.327 demissões.