26/04/10 11h04

Kores estuda planta no País no médio prazo e quer crescer 60% este ano

DCI

O grupo austríaco Kores, que atua no setor de material escolar e de escritório, estuda a instalação de uma planta produtiva no Brasil no médio prazo. "Não descartarmos a possibilidade de instalar uma fábrica por aqui no prazo de cinco anos", afirmou ao DCI o diretor-geral da companhia no Brasil, Philipp Walser. Esse plano reflete o bom momento vivido pela empresa no País, segundo Philipp. Para se ter uma ideia, as estimativas de faturamento, para este ano, são de um crescimento de mais de 60%, em relação a 2009. "Estamos otimistas com o mercado brasileiro. Acreditamos que será possível crescer mais de 60% em relação ao ano passado", considera. Ele afirma que a força da Kores no País está na rede de distribuição e no relacionamento que a marca mantém com o mercado.

"Estamos muito confiantes na rápida resposta do consumidor brasileiro, que está acostumado a exigir produtos de qualidade por um preço justo", avalia Philipp. Além disso, a empresa aposta também no que Philipp destaca como caráter inovador. "Somos ainda uma ótima opção para que as papelarias possam diversificar e valorizar seu mix de produtos, tornando-os mais atrativos", considera.

O executivo adianta que para atender o mercado brasileiro, a Kores do Brasil estabeleceu uma sólida parceria com a empresa Tec Imports, que é especializada na importação, exportação, armazenamento e também distribuição de produtos. Essa empresa conta com armazéns com mais de 8.000 m² em Vitória (ES) e tem garantido a entrega e continuidade dos produtos que a Kores comercializa no Brasil. A Kores está apostando na cola bastão como o produto que será o carro-chefe da marca este ano por aqui. A empresa fabrica o produto em três versões: Escritório, Escolar e "Camaleão" (cola colorida com secagem incolor).

O grupo Kores tem presença em mais de 70 países, mantém em seu mix mais de mil produtos em oito categorias e em 2008 faturou mais de 60 milhões euros. A empresa foi fundada em 1887 por Wilhelm Koreska - avó do atual CEO da companhia, Peter Koreska. O nome, apesar da coincidência em português, é originado da abreviação do sobrenome da família.