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Limpeza terceirizada fatura US$ 3,9 bi

Gazeta Mercantil - 04/01/2007

O ano de 2006 foi bom para as empresas de limpeza institucional, segundo sondagem feita pela Abralimp (Associação Brasileira do Mercado Institucional de Limpeza) com suas 470 associadas. O estudo mostra que 86% dos entrevistados acreditam que houve um crescimento de faturamento da ordem de 3% a 10% em 2006. Baseada em dados preliminares, a entidade estima que o setor fechou 2006 com crescimento de 4% sobre o ano anterior, com uma movimentação de US$ 3,9 bilhões. O otimismo, presente durante todo o ano de 2006, é atribuído às boas previsões de crescimento da prestação de serviços terceirizados. Até a década de 70, a maioria das empresas utilizava uma equipe de limpeza própria, sem treinamento. Atualmente, as grandes prestadoras de serviços têm, em média, apenas 30 anos de existência. Neste período, conseguiram conquistar o setor público, que hoje representa cerca de 60% do mercado de limpeza, e cujo nível de terceirização está entre 80 a 90%, segundo uma pesquisa divulgada pela Higipress, órgão de comunicação oficial da Abralimp. As empresas privadas representam entre 40% a 50% do mercado, concentrado nas grandes corporações industriais, bancos, supermercados e shopping centers. O foco das empresas é expandir a terceirização para o setor de pequenos e médios escritórios e empresas, hotéis, hospitais, instituições de ensino, indústrias alimentícias e condomínios residenciais. A pesquisa mostra que cerca de 66 a 68% das empresas (7.300 a 7.500) que atuam no setor possuem menos de 20 funcionários e empregam de 3% a 4% dos trabalhadores. Na outra ponta, uma situação inversa, 4% a 5% das empresas (400 a 500) são responsáveis por mais de 60% dos trabalhadores empregados no setor (900 a 979 mil). O levantamento aponta que metade dos empresários consultados prevê novas contratações nos próximos meses, com crescimento no quadro de funcionários de 5% a 14%, com destaque para os trabalhadores que atuam como prestadores de serviços, visto a importância da mão-de-obra para este segmento. Cerca de 70% dos empresários afirmam ter planos para crescer e pretendem investir.