LinkedIn expande no Brasil e demais países da AL

Brasil Econômico

Rede de negócios quer dobrar sua base de usuários por aqui nos próximos dois anos 

O LinkedIn poderá dobrar sua base de 13 milhões de usuários no Brasil nos próximos dois anos, disse um executivo da empresa norte-americana que vê oportunidades em um país fascinado pelas redes sociais e com o mercado de trabalho aquecido. A empresa é o último peso pesado do ramo a abrir um escritório em São Paulo.
“Somos a terceira maior base de usuários depois dos EUA e a Índia, com mais de 13 milhões de pessoas”, disse Osvaldo Barbosa de Oliveira, gerente da LinkedIn no Brasil.

“Se mantivermos esse ritmo, talvez dupliquemos em poucos anos”. Com 238 milhões de usuários em todo o mundo, o LinkedIn relatou um aumento de 59% em sua receita no segundo trimestre devido à venda de programas de contratação de profissionais e de anúncios publicitários.

Oriunda de Mountain View, a companhia que começou como uma rede de conexões entre profissionais agora busca transformar-se em uma plataforma de serviços e conteúdo especializado mais ampla. Como ocorre em outras redes sociais, quanto mais usuários tiver e quanto mais conhecimento sobre suas preferências, maior é o ganho com venda de publicidade.

No Brasil, o LinkedIn almeja os consumidores de maior renda. Um estudo divulgado nessa semana sugere que 99% deles utilizam as redes sociais. A Amér ica Latina, um mercado pouco saturado, onde há milhões de recém chegados à classe média, aparece com cada vez mais força no radar da empresa.

O LinkedIn tem cinco milhões de usuários no México, três milhões na Argentina e outros 12 milhões no resto do continente. Chile e Colômbia também são vistos pela empresa como mercados atraentes. A receita do LinkedIn nas “outras Américas”, que envolve a América Latina e o Canadá, subiu 78,5%, para US$26,8 milhões no segundo trimestre comparado ao mesmo período de 2012.