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Mister Sheik espera crescer com franquias

Gazeta Mercantil - 26/06/2008

Quando completou dez anos de mercado, em 2001, a rede de comida árabe Mister Sheik tinha 80 lojas espalhadas pelo País. Hoje, 17 anos depois da inauguração, a franquia está com menos da metade do número de lojas. A redução de tamanho foi uma decisão estratégica da empresa e também uma maneira de salvar a marca e mantê-la no mercado. Filha do fundador da empresa, Renata Nogueira assumiu a direção da Mister Sheik em 2001 com o desafio de reestruturá-la. Incutir a visão de rede foi a parte mais difícil do processo, segundo a executiva. A reestruturação iniciada em 2001 eliminou franqueados fora do padrão, e para os que não quiseram se adequar aos padrões estabelecidos, a saída da empresa foi entrar com ação judicial. Agora com 35 lojas, padrões estabelecidos e uma cozinha industrial inaugurada no final do ano passado, a Mister Sheik está pronta para a expansão na avaliação de Renata. Para este ano a previsão é de abertura de cinco lojas e em 2009, outras oito inaugurações devem ser realizadas. Nessa expansão Estados como Maranhão e Rondônia devem receber lojas da marca, hoje presente em São Paulo e no Paraná. Até mesmo a expansão internacional já começou a ser planejada. Até o final deste ano, a rede vai inaugurar a primeira unidade fora do Brasil: uma franquia em Luanda, capital de Angola. A rede que faturou R$ 35 milhões (US$ 18,1 milhões) no ano passado prevê alcançar faturamento de R$ 50 milhões (US$ 30,7 milhões) até o final deste ano. Depois de padronizar pratos, o cardápio da rede conta hoje com cerca de 40 itens. A estratégia para este ano é desenvolver mais a linha de sobremesas. No ano passado foi lançada a esfiha de chocolate, este ano, a de chocolate branco. O objetivo é elevar o tíquete médio, hoje de R$ 11 (US$ 6,75), para pelo menos R$ 14 (US$ 8,6). O investimento inicial em uma unidade Mister Sheik é de R$ 250 mil (US$ 153,4 mil) mais o ponto (em caso de loja de shopping) e a partir de R$ 500 mil (US$ 306,8 mil) (em caso de loja de rua). A rede cobra 5% sobre o faturamento de taxa de royalties e 2% de taxa de publicidade.