10/03/10 10h16

Petrobras planeja investir US$ 555,6 mi em usinas térmicas a gás até 2012

DCI

A Petrobras investirá pelo menos cerca de R$ 1 bilhão (US$ 555,6 milhões) em projetos térmicos a gás natural até 2012. Os investimentos previstos pela estatal no período incluem o aumento da capacidade de geração de energia das usinas Três Lagoas (MS) e Sepé Tiaraju (RS) e a conversão do óleo combustível para o gás de três térmicas em Manaus. "Em Três Lagoas, o investimento é de R$ 400 milhões (US$ 222 milhões). Em Sepé Tiaraju, de R$ 350 milhões (US$ 194,4 milhões)", disse o gerente-geral de ativos de energia da Petrobras, Roberto Machado. Com esses investimentos, a capacidade de geração de Sepé Tiaraju passará de 161 MW para 241 MW a partir de 2011, enquanto Três Lagoas passará de 262 MW para 383 MW em 2012. "Esse volume adicional de energia entrará no lastro da Petrobras para o cumprimento dos contratos nos leilões de energia e nos contratos bilaterais firmados com as distribuidoras", explicou o gerente executivo de marketing e comercialização da estatal, Antônio Monteiro de Castro. Os investimentos nas duas térmicas integram o pacote de investimentos na área de energia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A conversão das três térmicas em Manaus (AM) para o gás irá exigir investimentos da estatal de R$ 250 milhões (US$ 138,9 milhões), de acordo com Machado. A expectativa da estatal é de concluir esses aportes até o quarto trimestre de 2010. "Estamos convertendo duas usinas da Breitner e uma da Manauara, que somos sócios", explicou. Cada térmica tem 148 MW de capacidade instalada e será abastecida pelo gás natural proveniente das reservas de Urucu (AM).

Mas os planos da companhia em térmicas a gás não param por aí. Hoje, a Petrobras irá inaugurar a térmica Euzébio Rocha, em Cubatão (SP). Com 216 MW de capacidade e aporte de R$ 1 bilhão (US$ 555,6 milhões), a usina fornecerá energia (47 MW médios) e vapor para Refinaria Presidente Bernardes, além de disponibilizar 141 MW médios para o sistema elétrico. "A energia foi vendida no leilão A-5, realizado em 2005", disse Castro.