28/12/06 14h58

Petroquímica aumenta investimentos

Gazeta Mercantil - 28/12/2006

Os investimentos das petroquímicas no segmento de resinas termoplásticas devem atingir cerca de US$ 200 milhões em 2007, montante 300% maior que os US$ 50 milhões gastos neste ano, segundo estimativas do Sindicato das Indústrias de Resinas Sintéticas no Estado de São Paulo (Siresp). O crescimento nas aplicações resulta principalmente da construção da Petroquímica de Paulínia, um empreendimento da Braskem, empresa do grupo Odebrecht, com a Petroquisa, o braço petroquímico da Petrobras. A unidade de Paulínia deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2008 e já teve liberado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiamento no valor de R$ 566,2 milhões (US$ 264 milhões) em três anos, a partir de outubro último. Além da Petroquímica de Paulínia, os principais aportes de 2007 serão realizados pela Suzano Petroquímica, - que ampliará em 100 mil toneladas a produção de polipropileno, em Duque de Caxias (RJ) -, pela Braskem - para elevar em 60 mil toneladas a produção de PVC em Maceió (AL), e ainda pela Solvay - que também elevará em 60 mil toneladas a produção de PVC em Ribeirão Pires, no Estado de São Paulo. A expectativa das companhias é de que o consumo aparente (produção nacional mais importações menos as exportações) de resinas termoplásticas deverá crescer acima de dois dígitos em 2007 na comparação com 2006, segundo o presidente do Siresp, José Ricardo Roriz Coelho. Neste ano, o consumo aparente deverá crescer 9,85% sobre os 4,3 milhões de toneladas do ano passado.