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Romi amplia em 35% as receitas externas

DCI - 19/02/2009

Mesmo diante do período de turbulência causada pela crise financeira internacional a Indústrias Romi S.A. fechou o ano com lucro líquido ajustado de R$ 113,8 milhões, o que representa queda de 8,8% sobre 2007. No mercado externo a receita da empresa cresceu 35% no ano, atingindo US$ 57,3 milhões e mostrando a competitividade dos produtos no exterior. A líder nacional nos mercados de máquinas-ferramenta e máquinas para plásticos, com sede em Santa Bárbara D'Oeste, na Região Metropolitana de Campinas, encerrou 2008 com receita operacional líquida de R$ 696,1 milhões (US$ 380,4 milhões), um volume 10,1% superior ao de 2007. A partir do 4° trimestre, quando a crise mundial começou a atingir o Brasil, a Romi começou a realizar modificações estruturais para se adequar à nova realidade. Uma delas foi de investir no portfólio de novos produtos. Segundo o diretor presidente da Romi, Livaldo Aguiar dos Santos, no setor de máquinas-ferramenta a Romi adotou a estratégia de desenvolver produtos mais pesados que atendam à área de infraestrutura. "Nós lançamos novos tornos, vendemos durante o ano passado, entregamos e continuam as projeções de vendas para esse produto durante o ano de 2009", afirmou ao DCI. Considerando esse novo portfólio de produtos, a Romi projeta para 2009 receita 2% menor no cenário pessimista, a um índice 7% maior no cenário otimista. Com relação ao investimento previsto para 2009 nos dois projetos desenvolvidos para a empresa (Paradiso e Vulcano) que era de R$ 120 milhões (US$ 52,2 milhões), em função da crise, a Romi reduziu esse investimento para R$ 75 milhões (US$  32,6 milhões) contemplando os investimentos de manutenção da empresa e o término da primeira fase dos projetos.