11/03/15 14h53

São Paulo e Minas puxam expansão da indústria

Em janeiro, a produção geral avançou 2, com crescimento em 7 dos 14 locais analisados pelo IBGE

Brasil Econômico

O crescimento de 2% da produção industrial no primeiro mês do ano, frente a dezembro, foi puxado pela expansão registrada em São Paulo, que avançou 7,1%, e Minas Gerais, com alta de 6,5%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio de Janeiro também registrou crescimento, de 0,2%. Ao todo, sete dos 14 locais pesquisados tiveram expansão na produção industrial em janeiro.
Pernambuco aparece no topo da lista, com crescimento de 13,5% no período. Também tiveram expansão na produção Goiás, de 4,4%, Espírito Santo, de 4,3% e Santa Catarina, 2,4%. Os resultados positivos da indústria voltaram a aparecer depois de dois meses seguidos de retração, segundo apontou a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE.

O avanço, no entanto, está longe de indicar recuperação. Nos 12 meses, a atividade acumula retração de 3,5% e, no confronto com janeiro de 2014, a indústria, a indústria teve redução de 5,2% - a 11 taxa negativa consecutiva. Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial recuou a taxas ainda bastante elevadas nos três principais centros industriais do país: 5,4%, em São Paulo, 3,7&, em Minas Gerais e 3,1%, no Rio de Janeiro.
Segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (ledi), na indústria paulista, a queda de 5,4% frente a janeiro de 2014 teve caráter generalizado.

Isso porque, 15 dos 18 ramos pesquisados pelo IBGE no estado apresentaram retração de suas atividades. O destaque ficou para os veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 14,3% na produção; além das máquinas e equipamentos, que tiveram retração de 15%; e os produtos alimentícios, que caíram 10,3%. 

No Rio e em Minas ocorreu o mesmo. No primeiro, houve queda em 12 das 14 atividades industriais. As principais quedas ficaram, novamente, com os ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias, com recuo de 35,8%; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com queda de 7,2%. Em Minas foram 10 de 13 ramos. As principais influências negativas de veículos automotores, reboques e carrocerias (-10,0%) e de máquinas e equipamentos (-26,8%).