11/03/13 15h59

Setor público e privado unem forças em prol da competitividade da economia paulista

Criação do Conselho Paulista de Competitividade marca início do desenvolvimento do Programa Paulista de Competitividade, o Compete São Paulo

Trazer o setor privado para desenvolver em conjunto com o governo estadual as políticas públicas de estímulo à competitividade de São Paulo. Esse é o objetivo do Conselho Paulista de Competitividade, criado nesta segunda-feira, 11 de março, durante evento no Palácio dos Bandeirantes, que reuniu presidentes de empresas, entidades, sindicatos, federações e concessionárias de serviços, além de representantes do Governo do Estado.

A iniciativa visa levar à construção de um ambiente ainda mais propício à atração de investimentos e ao estímulo à produtividade dos empreendimentos já estabelecidos no Estado. “São Paulo tem em seu DNA o empreendedorismo e a inovação”, disse Alckmin no início de sua apresentação, momento em que convidou o setor privado a participar do novo Conselho. O governador também destacou os projetos que estão sendo realizados no Estado e o portfólio de Parcerias Público-Privadas, que soma cerca de R$ 50 bilhões.

Com a iniciativa, o Governo do Estado de São Paulo aproxima o setor privado do setor público, os quais unirão forças para aperfeiçoar e propor novas políticas públicas voltadas para a melhoria da competividade da economia.

O presidente da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade - Investe SP, Luciano Almeida, afirmou que o cronograma de trabalho do Conselho está bastante apertado, tendo em vista que a meta é construir o Programa Paulista de Competitividade, o Compete São Paulo, até agosto. “Não conseguiremos fazer isso sozinhos, precisamos construir esse programa a quatro mãos. São vocês que vivem no dia a dia os gargalos existentes em relação à competitividade e podem nos ajudar a desenvolver e implementar esse projeto de forma rápida”, reforçou Almeida.

O Conselho será composto por cinco câmaras temáticas: desburocratização; inovação; formação de recursos humanos; infraestrutura e logística; e promoção à competitividade. As propostas dessas câmaras temáticas serão avaliadas durante as reuniões trimestrais do Conselho, que será composto por 40 empresários, presidido pelo governador do Estado de São Paulo e terá a participação dos secretários de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia; de Planejamento e Desenvolvimento Regional; de Emprego e Relações do Trabalho; da Fazenda; do secretário-chefe da Casa Civil; do Assessor Especial de Assuntos Estratégicos; além dos presidentes da Desenvolve SP e da Investe SP, a esta última caberá a secretaria executiva do Conselho.

Pesquisa
Para criar e implementar o Programa Paulista de Competitividade, o Compete São Paulo, caberá ao novo Conselho mapear todas as políticas relacionadas à competitividade que estão em curso no âmbito do Governo Estadual. Para isso, o Conselho também deverá levantar junto à sociedade as demandas e gargalos relacionados ao assunto.

Durante o lançamento da iniciativa, nesta segunda, os representantes do setor privado foram convidados a responder uma pesquisa sobre a percepção da competitividade da economia paulista e a preencher o formulário de inscrição para participar de uma das câmaras do Conselho.

“Compreender em profundidade as demandas do setor privado, diagnosticando os fatores que mais afetam a competitividade, é o primeiro passo para que o setor público possa aprimorar as iniciativas voltadas a tornar o ambiente de negócios do Estado ainda mais atraente”, destacou o presidente da Investe SP, afirmando que a pesquisa realizada será um dos instrumentos iniciais de diagnóstico a serem analisados pelo Conselho.

Entre os representantes do setor privado que compareceram ao Palácio dos Bandeirantes estavam: presidente e CEO da GE no Brasil, Adriana Machado; diretor-presidente da Nestlé, Juan Carlos Marroquin; diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura, Luiz Antonio Bueno Junior; presidente da Caterpillar no Brasil, Luiz Carlos Calil; diretor presidente da CPFL paulista, Hélio Viana Pereira; presidente da Comgás, Luis Domenech; diretor geral da Dell, Raymundo Peixoto; presidente da Fiesp, Paulo Skaf; presidente executivo do Instituto Brasileiro de Defesa da Competitividade, Edson Luiz Vismona; presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto; presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basilio; presidente da Febraban, Murilo Portugal; presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Edmundo Klotz; presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), Paulo Roberto de Godoy Pereira; presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae SP, Alencar Burti; presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, Fábio Meirelles; presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo; vice-presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior; presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo (Sinditêxtil), Alfredo Emílio Bonduki.